- MÉDICO E GERENTE DE SUPERMERCADO FORAM OS ÚLTIMOS ALVOS DESSA TRISTE REALIDADE EM JAÚ
Não bastassem as más notícias decorrentes da pandemia da Covid-19, as Fake News pioram ainda mais essa situação em Jaú. No mesmo dia foi ‘anunciado’ nas redes sociais o falecimento de um médico da cidade, que está vivo, e de um profissional de grande rede de supermercados em condições não verdadeiras, na provável tentativa de criar pânico entre clientes. HORAH apurou os dois casos, já apresentados no programa diário de rádio na Piratininga AM 1070 kHz, nesta 5ª feira (28).
O médico ‘morto’ pelas Fake News está internado há vários dias, já foi curado da Covid-19 e agora se recupera de sequelas deixadas pela doença – decorrentes em grande parte de comorbidades do paciente. O quadro clínico dele inspira cuidados, mas é considerado estável. Já em relação a Wellington Galinari Amaral, que gerenciava a loja Jaú Serve anexa ao shopping, o paciente estava internado “há 15 ou 20 dias” e, portanto, distante do ambiente de trabalho desde que surgiram os primeiros sintomas.
Aliás, colegas de trabalho disseram ao HORAH que Wellington teve dengue, quando foi afastado das funções, e só posteriormente testou positivo para Covid, quando já estava internado. As complicações das doenças fizeram com que o gerente tivesse de ser intubado e permanecesse na UTI da Santa Casa, onde faleceu na madrugada da 4ª feira (27). As Fake News divulgaram inclusive fotos de Wellington no trabalho, afirmando que mesmo sintomático ele continuava se relacionando com funcionários e clientes.
HORAH ouviu também fontes ligadas à direção do Grupo Jaú Serve que confirmaram as informações dos colegas de trabalho dele. O que circulou nas redes sociais não era verdadeiro. “Seguimos todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias e médicas, somos vistoriados constantemente pela Vigilância Sanitária, acompanhamos tudo o que acontece com nossos colaboradores diariamente e os afastamos do trabalho ao menor sintoma, antes ainda de fazerem exames”, disse uma dessas fontes.
O grupo lamentou o falecimento do gerente da loja e informou que presta toda a assistência à família. “Ele era muito querido, estava no grupo desde 1996 e ia fazer 25 anos trabalhando conosco”, comentou um dos diretores do grupo. Entre colegas de trabalho realmente Wellington era referência pelo companheirismo, dedicação e, principalmente, pelo profissionalismo: entrou bem jovem no grupo, tinha só 39 anos e gerenciava uma das lojas mais importantes da rede.
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