Alysson diz que pessoa ligada a Ajeka teria forçado compra de máscaras pela Secretaria da Saúde
Em Notificação Extrajudicial, o advogado Alysson Souza e Silva pede que o vereador e presidente da CPI da Covid na Câmara de Marília, Élio Ajeka (PP), se retrate de acusações feitas nesta 6ª feira (21) e adote providências para boa condução dos trabalhos. Assessor Especial de Governo, Alysson adverte que caso isso não ocorra poderá adotar “medidas judiciais cabíveis” contra Ajeka.
Durante reunião da CPI os dois se estranharam. Ajeka deu prazo “de cinco minutos” para o prefeito Daniel Alonso responder questionamentos da comissão e foi prontamente contestado por Alysson. Após divergências sobre a conduta do presidente da CPI que apura gastos e suposto superfaturamento na compra de insumos para o combate à pandemia da Covid-19 em Marilia, ficou decidido que Daniel não tem prazo fixado para se manifestar.
Momentos depois da reunião, Alysson anunciou a notificação a Ajeka, acusando-o de censurá-lo publicamente e de o acusar ‘falsamente’ de agressão física. Também solicitou “esclarecimento acerca da informação do secretário de Saúde (Cássio Pinto Jr, o Cassinho) de que um assessor [de Ajeka] teria feito lobby junto à pasta para aquisição de insumos” – no caso, de máscara facial.
Em tom de desafio, o assessor de governo ainda diz que se tal prática ficar confirmada no depoimento de Cassinho, Ajeka deve “pedir renúncia do cargo de presidente da CPI ou solicitar a exoneração de seu assessor”. Alysson informa ainda que pediu cópia da Ata da reunião de hoje da CPI, que “é o retrato fiel do ocorrido”. Até o momento Ajeka não se pronunciou sobre o assunto.
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