Uma emboscada levou à morte de William dos Santos Campos, 23 anos, segundo investigação da DIG Bauru. O corpo foi achado no Natal, na zona rural, próximo ao Rio Batalha, com tiro no olho esquerdo, mãos e pés amarrados com algemas plásticas. Rodrigo Melgar, 34 anos, mecânico, foi preso pelo crime; irmão dele, o repositor Eduardo, também é acusado e está foragido.
ENCONTRO – William foi morto ao cair numa armadilha amorosa. De acordo com a polícia, Rodrigo confessou ter atirado nele com uma cartucheira após a companheira dele, uma mulher de 37 anos, marcar encontro com a vítima. Monitoramento do condomínio em que residem registrou a chegada de um GM Corsa branco às 2h30 da madrugada de Natal. Era o carro de William.
CHEVETTE – Um tempo depois, 2 homens saíram de um dos prédios do condomínio carregando uma pessoa enrolada num lençol, que foi colocada na mala de um GM Chevette. Eles deixaram o local e voltaram 20 minutos mais tarde. Depois disso, os 2 carros saem do condomínio dirigidos por esses mesmos homens, mais tarde identificados como os irmãos Rodrigo e Eduardo.
ESPANCAMENTO – A dinâmica do crime foi a seguinte, segundo revelou a investigação: Rodrigo teria flagrado troca de mensagens da mulher dele com William e, sob ameaça, determinou que ela atraísse a vítima ao apartamento deles. Disse que apenas “daria um pau” em William. Após marcar o encontro, ela teria sido trancada no quarto e os irmãos aguardaram William no apartamento. A vítima teria sido espancada na sala e, enrolada em uma colcha, levada para o carro de Rodrigo e morta com tiro na zona rural.
CORSA – O Chevette foi apreendido no estacionamento do condomínio e o Corsa de William incendiado em uma estrada rural. Rodrigo está preso temporariamente na cadeia de Avaí, região de Bauru, enquanto segue o inquérito, e Eduardo é procurado pela polícia. Ele foi submetido a exame residuográfico (para confirmar que foi o autor do disparo que matou William) e teve o celular apreendido, assim como o da esposa. Ela foi ouvida e liberada.
MAIS UM – A DIG Bauru também esclareceu a morte a tiros do pintor Adriano Pereira, 39, na véspera de Natal. João Amorim, 36, teve a prisão temporária decretada pela Justiça e está foragido. Segundo a polícia apurou, antes de fugir ele teria dito à esposa que havia matado Adriano ao descobrir um relacionamento entre eles, em maio do ano passado.
HORAH – Você sabe tudo