Crueldade em Assis: corpo de Matheus foi esquartejado; suspeito está preso

Luís Fernando, 46 anos, confessou o crime bárbaro contra Mateus em Assis: preso preventivamente (FOTO: Gilberto Moreira/TV Record)

O homem de 46 anos que confessou ter matado o menino Matheus Bernardo Valim no dia 11, quando ele desapareceu após sair para dar voltas de bicicleta nas ruas do bairro em que morava em Assis, também esquartejou o corpo. Os restos mortais do menino de 10 anos foram encontrados seis dias depois, na 3a feira 17, em um rio localizado no meio de uma mata no bairro Vila Tênis Clube, dentro da cidade e que fica a cerca de um quilômetro de onde Matheus morava.

Matheus de bicicleta nas ruas do bairro onde morava, momentos antes de ser morto (FOTO: Reprodução câmera segurança)

Durante entrevista à imprensa nesta 4a feira 18, a polícia confirmou que ainda está à procura de partes do corpo do menino, como cabeça e braços. O suspeito de ter matado e esquartejado Matheus é Luís Fernando Silla de Almeida, que foi identificado por imagens de câmera de segurança das ruas de Assis, onde aparece andando de bicicleta ao lado do menino, seguindo em direção ao rio. Ele teria admitido que matou Matheus com uma pedrada na cabeça e voltou para casa, onde se apossou de uma serra para esquartejar o corpo.

Os restos mortais de Matheus foram levados para o IML na tentativa de identificar a exata causa da morte e coleta de material genético para possível comparação com o de Luís Fernando. Em princípio a polícia chegou a pensar que se tratava de ordem de alguma facção criminosa, visto que o pai do menino estaria preso, mas descartou essa hipótese; uma das possíveis motivações pode ser magia negra, mas ainda está sendo investigada.

Para a polícia, Luís Fernando apresenta traços de psicopatia, mas apenas exames específicos poderão determinar isso; a investigação está sob sigilo, tamanha a comoção que o crime causou na população de Assis, que já apelidou o suspeito de ‘Monstro de Assis’. O homem foi ouvido na polícia de Assis e transferido para cadeia em Presidente Venceslau, devendo permanecer preso até o fim das investigações e o esclarecimento total do crime hediondo.

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