- Ministro Rogério Marinho participa de cerimônia em Marília
- Obra era aguardada há 30 anos e, enfim, virou realidade
A Prefeitura de Marília entregou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Palmital nesta 6ª feira (11), na presença do ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho. Representando o presidente Bolsonaro, ele anunciou investimento de mais R$ 19 milhões do Governo Federal para concluir o pagamento da obra e realizar as interligações dos ramais de esgoto espalhados pela cidade. Um dia perfeito em relação à maior obra da história da cidade.
Junto às ETEs Pombo (Zona Oeste) e Barbosa (Sul), que já estão operando, a Palmital completa 100% do tratamento do esgoto domiciliar. O prefeito reeleito Daniel Alonso (PSDB) investiu R$ 88 milhões nas três obras, cerca de 35% dos R$ 137 milhões previstos na gestão passada – corrigido, esse valor chegaria hoje aos R$ 200 milhões. “Resolvemos o maior problema ambiental de Marília com menos da metade do previsto anteriormente”, comentou.
BENEFÍCIOS – Daniel também disse que a obra vai ajudar a recuperar o meio ambiente e os cursos d’água em mais de 90 municípios da região, “pois o nosso esgoto era jogado in natura no Rio do Peixe e seus afluentes”. E, pasmem, logo abaixo do ponto de descarte do esgoto no Peixe, o DAEM capta água do rio para abastecer cerca de 60% da cidade, o que exige investimento alto no tratamento. “O Governo Federal não mediu esforços para que pudéssemos concluir essa obra, aguardada há 30 anos”, agradeceu o prefeito.
Os benefícios com as ETEs não param de ser contabilizados. Segundo Daniel, além de mais qualidade de vida, haverá ainda mais desenvolvimento econômico para o município. “A expectativa é que o tratamento de esgoto seja um diferencial determinante para atrair investimentos. Muitas empresas buscam municípios com o selo de 100% do esgoto tratado para se instalarem. Isso vai gerar novos empregos e salários para a população”, analisou Daniel Alonso.
PRIORIDADE – Durante a cerimônia, o ministro Rogério Marinho anunciou o investimento extra para o DAEM fazer as interligações de esgotos clandestinos esparramados pela cidade e que serão descobertos por uma busca ativa. “O Governo Federal está empenhando o recurso de R$ 19 milhões para continuidade das obras. Para nós, não há projeto mais importante do que a área hídrica e saneamento. Isso significa água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos conduzidos de maneira adequada para não permear nosso lençol freático”, disse o ministro. Com o recurso em caixa, a Prefeitura fará novas licitações para unir os pontos de esgoto aos interceptores principais das três bacias, completando assim os 100% de tratamento do esgoto.
UM MARCO – Diretor-proprietário da Replan Saneamento e Obras, responsável pela construção das ETEs, o empresário Reinaldo Pavarini afirmou que elas são um marco na história de Marília. “As obras foram conduzidas com seriedade e respeitando o dinheiro público. Oferecemos o que tem de melhor no tratamento de esgoto”, disse. “Há 90 anos Marília não tinha nenhum metro de esgoto tratado, o complexo completo com as três bacias de tratamento representa um avanço para o meio ambiente e deixa uma responsabilidade para as futuras gerações, de conservar as águas da cidade”, complementou Pavarini.
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