PREFEITO FEZ TRANSMISSÃO AO VIVO NESTE SÁBADO (13); SOBRE LEIS QUE REABREM ECONOMIA, REFORÇOU QUE ‘NÃO TÊM VALIDADE’ E CULPOU OPOSITORES E PARTE DA IMPRENSA POR ‘DISCÓRDIA’
Em transmissão ao vivo no Facebook na manhã deste sábado (13), o prefeito Daniel Alonso voltou a afirmar que as leis publicadas pela Câmara após vetos do Executivo terem sido derrubados não têm validade. Elas permitem a abertura do comércio e demais serviços considerados não-essenciais, contrariando a Fase Emergencial do Plano SP e decreto municipal publicado hoje. Daniel também criticou parte da imprensa ligada à oposição, que, segundo ele, “faz tudo para tumultuar”.
Sobre a imposição estadual nesta fase, o prefeito disse que “muito embora [o governador] tenha fechado o comércio e restaurantes, ele não proibiu ninguém de trabalhar”. E defendeu que os comerciantes “usem a criatividade” para atender os clientes nos serviços de entrega de mercadorias (delivery) ou drive-thru (levando as compras para que sejam retiradas nos veículos, sem entrar nas lojas). “Nossa fiscalização e a polícia estão orientadas a ajudar e orientar os comerciantes de bem, que estão trabalhando de forma organizada”, afirmou. Daniel disse que as repressões ocorrerão contra festas clandestinas, chácaras e estabelecimentos que abusarem das regras de proteção à saúde.
Falando diretamente ao advogado Cristiano Mazeto, que opinou favoravelmente às leis publicadas pela Câmara, Daniel ponderou: “Dr. Cristiano, com todo o respeito, a gente sabe de quem o senhor é advogado (repete três vezes)” – referência ao fato dele defender a família dos políticos Camarinha, adversários de Daniel. O prefeito reforçou que opositores e a imprensa “da qual são os proprietários” (referência explícita ao jornal O Dia e rádio afiliada à Rede JP) “fazem política e criam discórdia”, agindo como “uma quadrilha”.
OPOSIÇÃO – Daniel dedicou boa parte do pronunciamento à oposição, que chama de ‘grupo dos rejeitados’. Ele disse que divulgam repasses ‘fabulosos’ de recursos ao município que “nunca existiram” para “fazer terrorismo”. Citou, sem dar nomes, o ex-prefeito Abelardo Camarinha e o filho deputado, Vinícius. “Eu não sou mais candidato, eles querem voltar. Foram rejeitados pelas urnas duas vezes e querem voltar para roubar mais do que já roubaram em 40 anos, por isso estão tumultuando”, disse.
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