O prefeito Daniel Alonso (PL) falou com exclusividade ao HORAH Marília nesta 3.a feira 20, ao vivo, e disse que as eleições para a prefeitura neste ano tem “um bando de 171”, em referência a candidatos que não deu nomes, mas, segundo ele, “ninguém sabe de onde vieram e o que fazem da vida”. Citado por ele, o ‘171’ traça uma comparação entre esses candidatos e o número do artigo do Código Penal do estelionato, que consiste na prática de golpes nos quais o criminoso engana as vítimas.
Daniel avaliou que a cidade terá “eleições atípicas, como nunca aconteceu” e que será necessário enfrentar muitas calúnias e mentiras. Uma delas, disse, é a pesquisa divulgada na 2.a feira 19 pelo instituto Colectta de SP, que deixa o candidato indicado por ele em 3.o lugar, bem atrás do 2.o, que é Garcia da Hadassa (Novo) e do líder Vinicius Camarinha (PSDB), muito à frente. “Ninguém sabe quem é esse instituto de pesquisa e estão impulsionando na cidade para dar a impressão de que é uma empresa idônea e séria”, pontuou, após a direção do partido dele ingressar judicialmente com contestação da metodologia e dos resultados.
Foi nesse momento que o prefeito comparou: “Igual o candidato que encomendou a pesquisa, que ninguém sabe de onde ele veio, o que ele faz da vida e quais as reais propostas dele para a cidade”. Questionado, não deu nome e estendeu a mesma crítica a outros postulantes da prefeitura. “Tenho saudade do tempo do Barba, do Raul Seixas (ex-candidatos em eleições anteriores), que eram folclóricos, mas eram puros. Hoje tem um bando de ‘171’, um bando de picaretas na cidade, é um absurdo”.
POLARIZAÇÃO – Mas Daniel tem convicção que a força da máquina e com apoio dele, o candidato que ele escolheu, Ricardinho Mustafá (PL), irá polarizar a eleição com Vinicius Camarinha. “É nosso principal adversário e haverá polarização com o Ricardinho, isso é mais do que sabido. Qualquer pessoa que entende um pouco de política, do comportamento dos eleitores, sabe que a disputa será entre o Vinicius e o Ricardinho, com certeza” – sentenciou.
Mas como isso vai acontecer se no meio do caminho entre os dois está o empresário Garcia? O prefeito diz que “70% da população não tem candidato, nem sabe que vai ter eleição neste ano e só vai refletir sobre isso na boca da eleição”, aposta Daniel. Até lá, ele trabalha a própria imagem para mostrar que fez um bom governo e reverter a desaprovação da administração, que flutua entre 70% e 73%, para ser o principal cabo eleitoral de Ricardinho.
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