O lixo deixou de ser coletado em vários bairros de Jaú e voltou a acumular nas ruas, principalmente à esquerda do rio Jaú (a coleta na cidade é dividida entre um lado e outro do rio). O velho problema do acúmulo de lixo nas ruas volta a incomodar a população, pouco tempo depois de a Prefeitura contratar 15 caminhões para a coleta e transporte dos resíduos para o aterro sanitário de Piratininga, a 95km de distância, investimento de mais R$ 9,9 milhões.
Moradores de bairros como Jd. Sansovo e Sta. Helena, entre tantos outros, voltaram a se queixar da coleta irregular e do lixo que está acumulando. Nessa região a coleta é feita habitualmente às 3.as, 5.as e sábados, mas hoje amanheceu com o lixo de ontem no mesmo lugar. O receito é que volte a mesma situação de 20 dias atrás, quando a cidade chegou a cheirar mal e urubus passaram a revirar sacos de lixo nas ruas.
Segundo o site Tem Coisas, extraoficialmente a informação é de que “estaria saindo um número insuficiente de caminhões para a coleta”, apesar do novo contrato milionário. Nem a Secretaria do Meio Ambiente nem a Comunicação da Prefeitura se manifestaram até o momento sobre essa situação.
Enquanto isso, o que poderia ajudar em muito a agilizar o trabalho continua sem solução. Trata-se do licenciamento prévio da nova área de transbordo alugada por mais de R$ 900 mil pela Prefeitura, na saída de Jaú para Brotas, que está no aguardo da documentação ser liberada pela Cetesb. Sem lugar para depositar o lixo do dia a dia, é necessário usar os próprios caminhões da coleta para levar os resíduos para Piratininga, viagem de ida e volta que pode levar até 4 horas.
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