De novo – TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR MANDA REABRIR INVESTIGAÇÃO SOBRE MORTES DE PMs

Mortes do cabo Sabino e do sargento Agnaldo ocorreram em rua sem saída de Bauru, em outubro do ano passado (FOTO: Aceituno Jr/Reprodução JCNet)

SARGENTO E CABO MORRERAM EM TROCA DE TIROS EM 2019 EM BAURU; ÚNICA TESTEMUNHA É A MULHER DE UM DELES

As mortes do Sargento PM Luciano Agnaldo Rodrigues e do judoca e Cabo Mário Sabino Jr voltarão a ser investigadas em Bauru, agora por ordem do Tribunal de Justiça Militar do Estado. Concluído em janeiro, o inquérito voltará ao 4º Batalhão da PM para novas diligências, depoimentos e investigações.

Sargento Agnaldo e Cabo Sabino morreram em troca de tiros entre eles dia 25 de outubro do ano passado; única testemunha ocular é a Cabo Águida Barbosa Rodrigues, mulher do sargento, que estava na cena dos crimes. O comando da PM não divulgou a conclusão do inquérito inicial, alegando “sigilo”.

O que se sabe é que a Cabo Águida não foi indiciada. Segundo a defesa dela, exame residuográfico que poderia apontar vestígios de chumbo nas mãos da policial deu negativo. A alegação básica é de que Águida ficou abaixada no banco do carro assim que começou a troca de tiros entre o marido e Cabo Sabino.

Os PMs morreram em rua sem saída na periferia de Bauru, na noite de 25 de outubro de 2019. O Cabo voltava de viagem a serviço da PM quando se encontrou com Águida naquele local. Ela estava de folga e ele ainda não havia encerrado o expediente funcional. Sargento Rodrigues, que estaria de serviço, chegou depois. Os corpos dos dois ficaram caídos no asfalto a uma distância de mais ou menos 15 metros um do outro.

Sabino e Agnaldo morreram trocando tiros: investigação foi mantida sob sigilo (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução TV Tem)

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