Defesa vai pedir libertação de ex-presidente da APAE após laudo inconclusivo

A ex-secretária Claudia, que teria sido morta por Roberto em disputa por poder e dinheiro na APAE de Bauru, segundo conclusão policial (FOTO: Reprodução)

Advogados de defesa de Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, ex-presidente da APAE Bauru, vão ingressar com novo pedido de habeas corpus para libertá-lo do CDP II de Guarulhos, grande SP, onde está preso sob acusação de ter matado Claudia Lobo, 55, ex-secretária-executiva da entidade. Eles tiveram acesso a laudo do Núcleo de Biologia da Polícia Civil de SP que foi inconclusivo para os fragmentos ósseos atribuídos inicialmente a Claudia.

O relatório final não conseguiu apontar se os fragmentos são mesmo de ossos humanos e, ainda mais, se eram de Claudia, cujo corpo teria queimado por 4 dias na zona rural de Bauru, após ter sido supostamente morta por Roberto em 6 de agosto. Roberto, que teria matado Claudia numa disputa por poder e desvio de dinheiro na APAE, foi preso em 15 de agosto; ele sempre negou a autoria do crime, apesar de outras evidências apontadas pelas investigações policiais.

Para a defesa de Roberto, o “resultado inconclusivo, que sequer demonstra se tratar de fragmentos de ossos humanos, aliado ao resultado negativo do laudo, somente confirmam que os fatos não se deram como narrados” e que constam da acusação contra Roberto. Eles acreditam que a Justiça não terá outra saída senão libertar Roberto.

O ex-presidente da APAE, que teria desviado em 5 anos cerca de R$ 5 milhões da entidade, tem audiências marcadas para os dias 15 e 16 de janeiro do ano que vem. A defesa participará e, depois, apresentará o novo pedido de habeas corpus alegando a inocência de Roberto no assassinato de Claudia.

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