Definidas ações para remoção de moradores dos predinhos da CDHU

Predinhos da CDHU na zona sul de Marília foram entregues há mais de 25 anos (FOTO: TV Tem/Reprodução)

Mais de 200 moradores dos predinhos da CDHU de Marília participaram da audiência pública promovida pela Defensoria Pública e MP, com participação de representantes da CDHU e Prefeitura. Foram definidas medidas para regularização das moradias sob risco de desabamento e determinadas novas reuniões para dar sequência ao desfecho deste caso.

A audiência definiu que haverá plantão móvel da CDHU para dar andamento à regularização da documentação dos apartamentos, sob a supervisão da Defensoria Pública. Também foram discutidas ações para remover os moradores dos predinhos, conforme determinação judicial, e pagamento de aluguel social de R$ 600/mês pelo tempo que for necessário. Entretanto, os prazos ainda não foram fixados.

Placas de reboco e concreto caíram do teto, deixando ferragens expostas: risco cada vez maior em alguns blocos de apartamentos (FOTO: Arquivo pessoal/Reprodução)

Enquanto isso, a Prefeitura já informou que vai colocar um profissional da engenharia para checar as condições dos blocos de apartamentos mais comprometidos na CDHU da zona sul. A intenção é começar a remoção das famílias pelos imóveis que mais oferecem riscos. Na 3.a feira 6, está prevista reunião em SP entre representantes da prefeitura, Defensoria e governos estadual e federal para continuar discutindo soluções para o problema.

A Justiça já determinou a remoção das famílias por causa da precariedade estrutural dos predinhos, sendo alguns blocos ameaçam desabar. O custo desta operação e a manutenção dos moradores em moradias seguras até que se dê uma solução para os predinhos, deverão ser bancados pelo Município – apesar da alegação da Prefeitura de que não é a responsável pela manutenção das construções, entregues pela CDHU há 25 anos. São 44 blocos com cinco andares cada um, totalizando 880 apartamentos.

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