Depois de 60 anos, a Empresa Auto Ônibus Macacari encerrará atividades no sábado (23), em Jaú. O transporte coletivo de passageiros será assumido pela Viação Paraty, de Araraquara, a partir do domingo (24). A empresa é a mesma que já opera o transporte rodoviário da Macacari há meses, resultado da primeira parceria com a Paraty. Segundo apurou HORAH, o novo grupo assinou contrato emergencial com a Prefeitura de Jaú por 180 dias.

AGRADECIMENTO – “Agradeço a população, aos usuários, fornecedores e funcionários que estiveram conosco esses anos todos. Estamos saindo do mercado com a sensação do dever cumprido e de ter contribuído para o crescimento da cidade. Tudo na vida tem seus ciclos e o nosso ciclo acabou. Agora começa uma nova história”, despediu o empresário José Eduardo Macacari, um dos diretores da empresa ao falar com o HORAH.
Ele explicou que a Macacari vinha enfrentando muitas dificuldades econômicas e que o empenho maior nos últimos três anos foi para “honrar todos os compromissos, especialmente com os funcionários”. Além da transferência dos serviços para a Paraty, o novo grupo adquiriu 24 ônibus da Macacari, sendo 14 do rodoviário e 10 do transporte urbano. “A Paraty vai operar na cidade com frota nova e uma estrutura diferenciada”, disse José Eduardo.

TRANSIÇÃO – Por enquanto os diretores da Macacari continuarão fazendo a transição para a Paraty, que assumirá os itinerários, linhas e o próprio sistema de passes. “Não vai mudar nada”, afirmou José Eduardo. Ele acredita que depois de passar a pandemia de coronavírus e a economia voltar à normalidade, o novo grupo poderá empreender melhorias no transporte coletivo em Jaú, provavelmente com a bilhetagem eletrônica. “A ideia é aproveitar inclusive os funcionários, que estão sendo desligados de uma empresa e poderão ser absorvidos pela outra”, concluiu o empresário jauense.

TARIFA – A ordem de serviço para a Paraty e o comunicado às empresas para a transição das operações do sábado para o domingo deverão ocorrer entre hoje e amanhã (20), em caráter oficial. Quanto ao valor da tarifa, antes em R$ 4 e reduzido para R$ 3,50 por força de ação proposta pela Defensoria Pública, que cobrava contrato entre o município e a empresa, aguarda-se ainda pronunciamento do prefeito Rafael Agostini. Se todos os requisitos forem cumpridos, deverá voltar aos R$ 4, mas ainda sem data definida para tanto.
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