O DEIC Bauru vai assumir as buscas pelo corpo da secretária-executiva da APAE Bauru, Claudia Regina Rocha Lobo, 55 anos, que está sumida desde o dia 6. A partir do rastreamento do celular do principal suspeito, o presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, 36, a polícia delimitou uma área de eucaliptos às margens da rodovia Bauru-Arealva, onde as buscas vão se concentrar com ajuda de empresa que comprou a propriedade.
Haverá buscas também no sítio de Roberto em Arealva, local que chegou a ser frequentado por Claudia e familiares dela na companhia da família do presidente da APAE, visto que eram amigos, bem como na residência dele em Bauru e no escritório da entidade. Os serviços especializados terão início nesta 2.a feira 19. Por enquanto, o caso é tratado pela Polícia Civil como homicídio qualificado com ocultação de cadáver.
Roberto foi preso na tarde da 5.a feira 15 e recolhido a uma penitenciária. Ele passou a figurar como principal suspeito do sumiço de Claudia a partir de inconsistências do depoimento inicial dele, que negou ter estado com a secretária naquela tarde em que ela desapareceu; imagens de câmeras de segurança, porém, registraram o momento em que ele deixou o banco de trás da Spin branca da entidade e assumiu a direção do veículo no Jardim Pagani; depois, a polícia encontrou manchas de sangue no banco traseiro (exames vão mostrar se são de Claudia) e a capsula deflagrada de uma pistola 380, igual àquela apreendida na casa de Roberto e submetida a perícia. O carro foi localizado ‘abandonado’ na Vila Dutra, com as chaves no quebra-sol.
O inquérito presidido pelo delegado Cledson Nascimento está sob sigilo para não atrapalhar as investigações. Policial militar que seria namorado de Claudia e foi o primeiro a ser ouvido pela polícia, foi liberado após o delegado concluir que ele não teve nenhum envolvimento no episódio. Todas as indicações apontam para o presidente da APAE, ao menos por enquanto.
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