A polêmica decisão da juíza Alessandra Mendes Spanding, da Vara Única do Fórum de Ipaussu, região de Marília, que mandou soltar caminhoneiro que foi flagrado pela Polícia Rodoviária transportando o equivalente a R$ 50 milhões em cocaína, foi prontamente revertida pelo desembargador Christiano Jorge, que decretou a prisão preventiva do motorista.
Victor Gabriel Alves havia sido preso em flagrante na 4.a feira 16, quando os policiais encontraram mais de 832 kg de cocaína em meio a uma carga de polenta e preparo para bolos e tortas que ele transportava; conduzido à Delegacia da Polícia Federal de Marília, no dia seguinte o caminhoneiro passou por audiência de custódia e ganhou o benefício da liberdade. A juíza justificou que ele não tinha antecedentes criminais, era casado e pai de dois filhos, devendo ficar solto enquanto durassem as investigações.
Mas o Ministério Público (MP) recorreu e na 6.a feira 18 conseguiu derrubar a determinação anterior de liberdade provisória de Victor, que já foi preso. No texto que decretou a prisão preventiva do caminhoneiro, o desembargador diz que “a gravidade concreta do delito evidencia, com alta probabilidade, o envolvimento de Victor com organizações criminosas, circunstâncias estas que não podem ser superadas apenas em razão da primariedade do indiciado”.
Durante o flagrante efetuado pela Polícia Rodoviária na rodovia Raposo Tavares em Ipaussu, o motorista tentou empreender fuga e, após ser contido, confessou que transportava a droga. Ele informou que fez o carregamento em Londrina-PR e tinha por destino Diadema, na Grande SP.
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