PRESIDENTE DA CÂMARA CRITICA (E IRONIZA) RESPOSTAS EVASIVAS DA PREFEITURA

João Brandão determinou volta das sessões presenciais na Câmara de Jaú (Foto: Divulgação/CMJ)

MAIORIA DOS VEREADORES APOIOU JOÃO BRANDÃO E UM DELES APONTOU PROBLEMAS AINDA MAIS GRAVES

 

Respostas incompletas ou evasivas a requerimentos de vereadores de Jaú levaram o presidente da Câmara, João Brandão (Patriota), a desabafar logo no início da sessão dessa semana. “Gostaria de comunicar a vocês um pouco da insatisfação (…) em relação aos nossos requerimentos (…). Afinal, fomos eleitos não só para ajudar a nossa administração, mas para atender os pedidos daqueles que (…) confiaram o voto em nós”, disse.

Para o presidente, o governo Ivan Cassaro (PSD) “poderia ir muito melhor se nossos atendimentos fossem feitos o mais rápido possível”. Conhecido pela paciência e tolerância, João Brandão até ironizou alguns secretários municipais, sem dar nomes: “Que as respostas sejam melhor colocadas e não sejam só estudadas, estudadas, estudadas. Daqui a pouco vamos ter que entregar diploma de formação para alguns secretários, porque é só estudo, estudo”.

A maioria dos vereadores foi favorável à crítica do presidente contra o desrespeito da Prefeitura; outros foram pontuais, como Mateus Turini (PDT). Ele falou que os colegas Bill Luchesi e Chico Quevedo (ambos do Cidadania) divulgaram em 31/5 que tiveram acesso a sindicâncias da Saúde na própria secretaria, enquanto ele requereu informações oficialmente e a Secretaria de Governo respondeu que elas eram sigilosas. “Ou a secretária [da Saúde] abriu documentos que eram sigilosos, conforme indica o secretário de Governo, ou este secretário omitiu a informação”, concluiu. No caso, a secretária da Saúde é a pedagoga Ana Paula Rodrigues e o de Governo, o advogado Paulo Ivo.

Pior que isso, Mateus afirmou que na 2ª feira (14) completou 30 dias sem respostas a dois protocolos feitos por ele na Prefeitura (os assuntos não foram revelados). “A Lei de Acesso à Informação é clara: o prazo [de resposta] é de 20 dias, prorrogáveis por mais 10, quando o requerente é notificado. Eu não fui notificado com 20 dias e já deu 30 dias. Isso incorre em punição de suspensão a improbidade administrativa”, explicou Mateus, indignado.

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