Acredite se quiser, mas um detento engoliu nada mais nada menos do que sete minicelulares e tentou entrar com os aparelhos no Centro de Progressão Penitenciária 1 (CPP) de Bauru, após saidinha temporária em 19 de junho. Seis celulares foram expelidos nos dias seguintes, mas um deles permaneceu no organismo do detento por 30 dias.
Como o aparelho eletrônico não era expelido, o homem foi conduzido ao Hospital Manoel de Abreu em Bauru, onde passou por outros procedimentos e finalmente conseguiu colocar o celular para fora. Segundo nota da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de SP, o detento precisou ficar internado em observação; após alta, perderá os benefícios obtidos na prisão e voltará ao regime fechado.
O sétimo celular foi detectado por um escâner corporal que insistia em apontar algo estranho no organismo do detento, até que exames complementares confirmaram a presença do aparelho eletrônico. O caso foi registrado em boletim de ocorrência e será investigado pela polícia, para esclarecer quem seria beneficiado pelos celulares dentro do CPP.
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