Dois Córregos – SUSPEITO DE MATAR FAMÍLIA E SE SUICIDAR TEM HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA E PRISÕES

Luan, Vanessa e o filho Pietro: o que parecia uma família feliz, acabou em tragédia (FOTO: Reprodução Facebook)

ELE FOI SEPULTADO NA CIDADE EM QUE MORAVA; A MULHER E O FILHO, EM JAÚ

Suspeito de matar a mulher e o filho de 2 anos na 6ª feira (4) e se suicidar em seguida, Luan Calchi, 30 anos, tem histórico de confusões e prisões. As informações foram confirmadas ao portal G1 pelo advogado que fazia a defesa dele, Leandro Coneglian Morelli. Luan já esteve preso por disparo de arma de fogo, porte de arma e agressões. “Mas nunca contra a família”, pondera o advogado.

“Ele era meio valentão (…), mas pelo que eu conhecia dele, não via a possibilidade de ele cometer esse tipo de atrocidade”, disse Leandro, ressaltando, porém, que “a gente não sabe o que se passa na cabeça da pessoa”. O advogado também aponta uma confusão na cena do crime: “Um rapaz comentou que a arma estava na mão esquerda e ele era destro. Tem que esperar a perícia”.

A pistola provavelmente usada no crime estava mesmo na mão de Luan, conforme nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública de SP e já havia comentado o delegado que comanda as investigações, Márcio Moretto. Só não disseram em que mão a arma estava. Os corpos foram encontrados na sala da casa de Luan. Além dele e do bebê, Vanessa Thiago Custódio, 29 anos, também foi morta. Todos tiveram tiro na região da cabeça.

Luan era dono de uma empresa de segurança em Dois Córregos, mas não tinha autorização para usar arma de fogo. Segundo o advogado Leandro, a primeira prisão dele foi por agressão em 2011, quando ficou detido por alguns meses; em 2016 ele tornou ser preso preventivamente por disparo de arma de fogo e deixou a penitenciária em 2017. Ultimamente, estava em regime aberto cumprindo pena provisória até ser julgado por agressão.

Como já disse o delegado Márcio Moretto ao HORAH, o inquérito ficará pronto em breve – ele aguarda apenas os laudos periciais. Na casa da família, a polícia apreendeu a arma supostamente usada no crime, celulares, munições e porções de droga. Amigos e familiares estão sendo ouvidos na tentativa de esclarecer a motivação para o crime. Luan foi sepultado em Dois Córregos; Vanessa e Pietro em Jaú – a família deles também proibiu a divulgação de detalhes sobre o caso e solicitou sigilo nas investigações.

Luan foi sepultado em Dois Córregos; Vanessa e o bebê Pietro, em Jaú (FOTO: Reprodução G1)

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