DORI ALIMENTOS PROTOCOLA PEDIDO PARA ESTREAR NA BOLSA

Dori é forte no mercado de doces e confeitos (FOTO: Reprodução)

EMPRESA DE MARÍLIA MIRA A B3 PARA VENDA PRIMÁRIA DE AÇÕES; saiba mais

 

Conhecida nacionalmente por seus doces e confeitos, a Dori Alimentos pediu para ingressar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da Bolsa paulista, com oferta inicial e ações na B3, que inclui venda primária de ações. A solicitação é do dia 11. No caso da B3, os recursos apurados vão para o caixa da empresa. A justificativa é a quitação integral de saldo devedor de R$ 120 milhões.

Dori foi criada há 57 anos pela família Barion, em Marília (FOTO: Reprodução)

Empresa familiar com sede em Marília, a Dori foi fundada em 1967 e é controlada até hoje pela família Barion. As operações pretendidas por ela incluem também vendas secundárias, em que o fundo de private equity Acon Investments deve oferecer parte de suas ações por meio da CandyCo Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, detentora de 30,5% da empresa.

A Dori é conhecida o País, entre outras, pelas marcas Disqueti, o amendoim japonês Dori e as balas Gomet. Em alguns segmentos, a empresa chega a dominar 60% do mercado. A Dori está num setor com faturamento estimado em 2020 em US$ 14,4 bilhões, podendo atingir daqui 5 anos a marca de US$ 17,3 bilhões – informações da Euromonitor. O faturamento atual da Dori é de R$ 426 milhões, alta de 39% em relação ao mesmo período do ano passado.

A empresa informou que uma das tendências futuras do mercado é a busca por opções de lanches sem glúten, sem lactose, sem gordura e com certificado vegano (segmento que está crescendo geometricamente). As informações foram divulgadas pelo Estadão.

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