PEDIDO DE PRISÃO TEMPORÁRIA VAI À JUSTIÇA; advogada da família do jardineiro atropelado e morto fala ao HORAH
Advogada da família do jardineiro José Roberto Convite, 42 anos, atropelado e morto em Jaú na manhã do sábado (15), Dra. Jessyca Gonçalves disse que “o inquérito está andando até mais rápido que o de costume, inclusive com familiares e testemunhas já ouvidas”. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo delegado Dr. Aldo Lorenzini, que passou os últimos dois dias “em diligências”.
Por volta das 11h dessa 3ª feira (18), ele informou ao HORAH que havia pedido “a prisão temporária do investigado”. No caso, trata-se de Renato Mott Filho, 25, apontado na polícia como condutor do Audi preto que atingiu José Roberto em avenida da Zona Norte, quando seguia de bicicleta para o trabalho. Questionado, o delegado tornou a dizer que o rapaz não se apresentou para ser interrogado.
“A família está enlutada, mal consegue falar e só busca por Justiça, para que a pessoa (responsável pelo atropelamento) responda pela conduta”, disse Dra. Jessyca. Ela confirmou que o jardineiro trabalhava na antiga sede de uma fazenda dentro da cidade, no bairro Maria Luiza, para onde ele se deslocava no sábado. “Só ele trabalhava na casa, para manter a mulher e a filha de 13 anos”, comentou.
Contrariando deduções iniciais, Mott Filho permaneceu no local do acidente até a chegada do SAMU e a confirmação do óbito; amigos da família relataram que ele ‘começou a passar mal’ e foi ‘retirado de lá’. “Ele fugiu foi da responsabilidade criminal”, pontuou Dr. Aldo, citando o Artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro – afastar-se do veículo acidentado para escapar da responsabilidade penal ou civil; pena de prisão de 6 meses a 1 ano ou multa. Desde então, o rapaz não foi mais visto.
Dra. Jessyca não soube dizer se um suposto advogado que vinha no carro atrás do Audi de Mott Filho – e que teria visto o acidente –, que aparece em fotos conversando com ele, já foi ouvido pela polícia. A advogada não sabe precisar a velocidade do veículo na hora do acidente, mas estima que fosse “muito alta” para causar todos os danos, arremessar longe o corpo do jardineiro “e deslocar um poste de concreto”. Ela espera que Mott Filho se apresente o quanto antes e “que dê a versão dele para ajudar a elucidar o acidente”.
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