TITULAR DE FINANÇAS, ARATO PEDIU PRA SAIR EM JANEIRO E TEVE EXONERAÇÃO PUBLICADA NA 6.a FEIRA (11); AGORA FOI A VEZ DE MÁRCIO CAMPOS, DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS
Márcio Rogério Campos Guilherme é o 8.o secretário municipal a deixar o governo Ivan Cassaro em apenas 13 meses e meio. A média é de quase uma baixa a cada dois meses de administração. Em um grupo destinado apenas à comunicação entre integrantes do 1.o escalão a que HORAH teve acesso, Márcio Campos, como é conhecido, se despediu assim: “Infelizmente, também cheguei ao fim dessa jornada como Secretário e levarei tudo o que vivi no meu coração”. A postagem dele veio logo depois da despedida do advogado Luís Arato, que foi surpreendido pela portaria de exoneração publicada no Jornal Oficial de 6.a feira passada, um dia depois que o prefeito foi à sala dele pedir que ficasse mais alguns dias à frente da Secretaria de Finanças.
Havia rumores da saída de Márcio Campos há pelo menos dois meses. A pasta em que estava é responsável pela zeladoria nos distritos de Potunduva e Pouso Alegre de Baixo e no bairro rural de Vila Ribeiro. Extraoficialmente, comenta-se que Ivan pretendia por no cargo o vereador Sabará, eleito por Potunduva, abrindo espaço na Câmara para o suplente Lampião. Como o vereador não teria aceitado, o prefeito pode estar arquitetando outro plano com o mesmo objetivo. Por enquanto, Administrações Regionais ficaria abrigada na Mobilidade Urbana, onde o titular é o todo-poderoso Márcio PX, responsável também pela zeladoria municipal e Projetos. Amigos informaram que Márcio Campos só saberá ao certo o motivo da saída dele nesta 2.a feira (14) e se continuará ligado ao governo ou não — dizem que pode ir para uma diretoria na Mobilidade Urbana.
Tal qual Márcio Campos, que já saiu do grupo dos secretários, Arato fez o mesmo pouco antes, assim que se despediu. “Agradeço a todos pelo convívio e pela oportunidade de trabalhar e aprender muito. Boa sorte e sucesso!” — escreveu. Arato entregou a carta de exoneração a Ivan no dia 4/1, datada do dia anterior, alegando questões pessoais e profissionais. Ivan pediu que ficasse até o fechamento do balanço financeiro de 2021, no que foi atendido; ocorre que logo depois, no dia 30/1, houve a mega enchente que causou grandes danos nas margens do Rio Jaú, obrigando Arato a permanecer mais um pouco. Curioso foi que Ivan esteve com ele na 5.a feira para pedir que continuasse no cargo até passar as funções para um substituto que viria de Mineiros do Tietê, quando, na verdade, a portaria de exoneração já estava pronta e foi publicada no dia seguinte.
Márcio Campos foi o 8.o secretário a deixar o governo e Arato, o 7.o. Antes deles já haviam saído Ney Vilela, da Cultura (com pouco mais de 15 dias no cargo); Henrique Galhardo, da Comunicação; Rodrigo Brandão, da Saúde; Coronel Jefferson Bastos, de Governo; Ton Borges, substituto de Vilela na Cultura; e Rafael Manjerona, de Justiça e Defesa da Cidadania. A confirmação oficial da exoneração de Márcio Campos se dará apenas por portaria a ser publicada no Jornal Oficial de Jaú, o que é aguardado para esta semana.
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