A Justiça de Marília não acatou pedido da defesa e manteve a prisão preventiva do empresário Francis Vinícius Angonesse, 31, internado no HC após ser atingido por 3 tiros. Ele está sob escolta policial e será preso assim que tiver alta. Na madrugada do dia 30/9, Francis trocou tiros com a PM na residência dele, região central de Marília. Um cabo e um sargento foram feridos e também hospitalizados.
A conversão da prisão de flagrante para preventiva foi concedida pelo juiz Fabiano da Silva Moreno. O indeferimento do pedido de revogação da preventiva levou em conta a gravidade dos fatos, o resguardo da segurança e ordem pública e o arsenal de armas encontrado na casa do empresário – além da pistola 9mm com mira laser usada contra os policiais, havia outra pistola Glock, uma carabina calibre 12 com a qual ele fez disparos dentro de casa, capsulas 9mm e 380, cartuchos calibres 11 e 12, carregadores, pólvora, cartelas de espoletas e artefato explosivo.
Por volta das 4h do dia 30, vizinhos chamaram a polícia dizendo ter ouvido tiros. Quando os PMs chegaram e tocaram o interfone, a mãe de Francis apareceu na janela e foi convencida a pedir para o filho largar a carabina que tinha nas mãos e sair para conversar. Mas ele saiu, acionou o portão eletrônico e, armado com uma pistola, passou a atirar contra os policiais, dizendo que mataria todo mundo. Sargento João Fernando Silva, 42, e cabo Marcos Antonio da Silva, 45, foram alvejados e socorridos ao HC. Fazendo uso de escudos de proteção, os outros PMs avançaram na direção de Francis e o atingiram 3 vezes, quando finalmente foi dominado.
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