Depois de mais de cinco meses presos preventivamente por entrar no Paraguai com documentos adulterados, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto de Assis, foram colocados em libertados na tarde desta 2ª feira (24). O Ministério Público paraguaio encerrou as investigações sem provas do envolvimento deles com lavagem de dinheiro e produção de documentos falsos.
Assim mesmo, Ronaldinho deverá pagar mais de R$ 500 mil e Assis, condenado por usar documentos falsos no país vizinho, algo em torno de R$ 600 mil. Os valores serão descontados dos mais de R$ 1,6 milhão de dólares que a dupla depositou como fiança em abril, quando ganhou direito à prisão domiciliar no Paraguai – o restante será ressarcido aos dois. O irmão e empresário do ex-jogador também terá de se apresentar a uma autoridade judicial brasileira a cada quatro meses.
O processo contra Ronaldinho e o irmão dele será arquivado. A defesa deles continua afirmando que foram presos injusta e ilegalmente. Hoje, a audiência que decidiu pela libertação dos irmãos foi transmitida ao vivo pela Justiça paraguaia, via Internet. Ronaldinho e Assis foram presos em março, depois de ingressarem no Paraguai com passaportes e documentos que teriam sido adulterados; outras três pessoas foram presas na mesma ocasião.
HORAH – Você sabe das coisas
