Enquanto o diretório municipal do PL vai à Justiça contra a pesquisa do instituto Colectta de SP, o candidato a prefeito Garcia da Hadassa (Novo) comemora o resultado. Nota da assessoria do candidato diz que “a opinião popular aprovou a dobradinha” de Garcia com Eduardo Nascimento (Republicanos), presidente da Câmara que abriu mão da disputa da Prefeitura para ser vice na chapa. Essa aprovação estaria sendo sentida nas ruas e refletida na pesquisa, divulgada na 2.a feira 19.
“Crescemos em relação à primeira pesquisa (do instituto Paraná Pesquisas), de julho, e diminuímos a diferença para o Vinicius Camarinha (candidato do PSDB, que se mantém na liderança)”, avaliou Garcia em entrevista ao vivo ao HORAH Marília nesta 4.a feira 21. Ele ficou com 18,50% na consulta estimulada da Colectta, contra 43,33% de Vinicius; na espontânea teve 6,17% e Vinicius 27,17%.
Se teve um candidato que caiu em relação à pesquisa de julho foi justamente o do PL, Ricardinho Mustafá, lançado pelo prefeito Daniel Alonso. Na espontânea, ficou com apenas 1,33% e, na estimulada, 3% cravados. “Isso mostra que nós é que vamos polarizar essa disputa com o Vinicius”, concluiu Garcia ao avaliar os resultados.
A nota da assessoria à imprensa diz que nas ruas a população tem aprovado a dobradinha de Garcia com Nascimento, chamada pelos apoiadores da união do novo com o experiente (essa é a primeira incursão de Garcia na política, enquanto que Nascimento já exerceu vários mandatos de vereador e foi secretário municipal).
“Garcia e Nascimento se completam nas diferenças, se fortalecem nas semelhanças e se unem por um objetivo comum que é Marília”, ressalta a nota, que classifica o candidato a prefeito como “empreendedor com foco em uma gestão eficiente”. Por fim, a mesma nota encerra com fala de Garcia: “Conhecemos a luta da população e o esforço diário que ela faz. Somos parte da população e queremos governar por ela e para ela”.
SEM REVIDE – Na entrevista ao HORAH, Garcia preferiu não responder ao prefeito Daniel que, falando ao mesmo programa na 3.a feira 20, questionou a idoneidade da pesquisa e do próprio instituto Colectta e disse que as eleições deste ano são atípicas por causa de “um bando de ‘171’, um bando de picaretas”. Ele não deu nomes, mas se referia a pessoas que “não se sabe de onde vieram, o que fazem e o que querem para a cidade”, dando a entender que fala dos novatos na disputa, entre eles Garcia e João Pinheiro, do PRTB.
“Prefiro não fazer nenhum comentário sobre isso. Muita gente veio dizer que eu devia responder, mas ele não citou nomes e o que ele disse não me atinge, porque sou empresário, tenho meus negócios e minha família aqui e todos sabem quem eu sou”, resumiu Garcia, dizendo-se amigo de todos os candidatos e que prefere “manter o nível” da campanha. “Mas se tiver ataque direto, vai ter reação, sim”, avisou.
HORAH – Informação é tudo