O corpo do sitiante Pedro João Grossi, 73 anos, será sepultado às 10h deste sábado (5), no cemitério municipal de Jaú. Ele faleceu em acidente na vicinal que liga a cidade ao distrito de Potunduva, trecho já conhecido como ‘estrada da morte’. Pela manhã, ele deixava a propriedade para adentrar a pista com uma Ford Pampa, quando aconteceu colisão frontal com um Honda City que seguia sentido distrito. Ambos os veículos ficaram com as frentes totalmente destruídas e Pedro Grossi não resistiu à gravidade dos ferimentos, morrendo no local.
Conhecido principalmente entre comerciantes do ramo de alimentação, aos quais fornecia verduras do sítio, Pedro também recolhia sobras de alimentos levadas para o sítio. Parente de donos de restaurantes em Jaú, ele chegou a dirigir um desses estabelecimentos. “Foi uma grande perda, era muito amigo nosso e foi meu patrão por um tempo”, comentou Sérgio Ficcio, um dos donos do Pizzaiolo, tradicional restaurante no centro da cidade. A demora na liberação do corpo no IML atrasou também o velório, iniciado às 17h30 no Luto Paulista.
Seguindo determinação superior, agora a polícia não informa mais os nomes de envolvidos em ocorrências, motivo pelo qual não se sabe oficialmente a identidade de quem dirigia o Honda City neste acidente. A única informação é que seria uma mulher, socorrida à Santa Casa. A colisão ocorreu no topo de uma subida e antes da curva mais acentuada da estrada no sentido distrito, onde estão os acessos a duas propriedades, uma de cada lado da pista.
A ‘estrada da morte’ não ganhou essa denominação à toa. Basta uma rápida pesquisa na internet para localizar diversos acidentes com vítimas fatais no trecho de 11 km entre Jaú e Potunduva. Em vários deles há um componente comum: animais soltos na pista; outro fator determinante é o excesso de velocidade, bem como a sinalização precária e deficiências no asfalto (a estrada está passando por obras de recapeamento custeadas pelo governo do estado).
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