
Ex-presidente da APAE Bauru, Roberto Franceschetti Filho e o ex-funcionário da entidade Dilomar Batista serão levados a júri popular acusados pela morte da ex-secretária-executiva Claudia Lobo. Ela foi morta com um tiro em agosto do ano passado e, segundo as investigações, teve o corpo queimado por 4 dias na zona rural da cidade com objetivo de ocultar o cadáver.
O crime teria ocorrido em uma disputa por poder e dinheiro na APAE, entidade da qual Claudia e Roberto teriam desviado cerca de R$ 7 milhões durante os últimos 5 anos. Claudia foi atraída por Roberto para fora da entidade, seguiu no carro da APAE para se encontrar com ele e, uma vez juntos, teria sido morta com um tiro de pistola. A arma foi apreendida na casa dele, posteriormente.
A decisão do júri foi tomada pelo juiz da 4.a Vara Criminal de Bauru, Fábio Correia Bonini; o Ministério Público e a defesa dos réus teriam sido citados para tomar conhecimento da medida nesta 3.a feira 25. Roberto foi preso em 15/8 e indiciado após a conclusão das investigações policiais por homicídio triplamente qualificado; ele segue recolhido ao CDP 2 em Guarulhos, na Grande SP.
A defesa de Roberto alega inocência e sustenta que Claudia está desaparecida, visto que o corpo não foi encontrado – apenas alguns restos mortais que, de tão incinerados, não permitiram a identificação, além dos óculos que ela usava e que estavam no local onde ficou aceso o fogo que teria consumido o corpo, de acordo com a polícia. O ex-funcionário Dilomar, acusado de ocultação de cadáver e fraude processual, responde pelos crimes em liberdade. Os defensores dos dois terão prazo aberto para recorrer da decisão do juiz e tentar evitar o júri popular.
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