FACULDADE DE MARÍLIA É ACUSADA NA POLÍCIA DE EXPULSAR ALUNOS QUE PEDIAM MELHORIAS NA QUALIDADE DO ENSINO
Uma verdadeira guerra se instalou entre alunos e a direção da Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista-FAIP de Marília, desde que alunos do curso de Biomedicina decidiram pedir melhorias na qualidade do ensino. Eles teriam sido recebidos “aos gritos” e alguns acabaram expulsos, caso do deficiente físico Rafael Jorge dos Santos, 23 anos, que cursava o último termo. Os fatos estão relatados em dois boletins de ocorrência (B.O.s) registrados na polícia, conforme já noticiado por HORAH.

Em Nota de Esclarecimento encaminhada à reportagem com data do dia 12, ‘a direção’ da FAIP informa que “foram tomadas medidas judiciais penais aos autores das injúrias, difamações, calúnias e ofensas à instituição e ao seu corpo administrativo e docente”, além de “processos para indenização às pessoas lesadas por danos morais”. A nota também afirma que “é dever” da instituição “aplicar penalidades (…) para corrigir eventuais desvios na formação ética” de seus alunos, com base no Regimento Escolar, citando intolerância inclusive a ‘violência verbal ou através das mídias sociais’.
Dessa maneira, outros alunos além de Rafael e Heloísa Santana Benedikt, 22, de Garça, já citados por HORAH, foram punidos pela FAIP. A reportagem teve acesso a três notificações (uma do dia 8 e as outras duas do dia 11) assinadas pela diretora Dayse Alonso Shimizu, repreendendo alunos por infração ao Regimento e alertando que, em caso de reincidência, poderão ser desligados da instituição. HORAH também apurou que os alunos não se intimidaram, constituíram advogados e, tal qual a FAIP, também ingressarão com medidas judiciais contra a faculdade.
HORAH – VOCÊ SABE DAS COISAS