FÉ CATÓLICA – Marilienses vão a Roma participar da beatificação de Madre Clélia

 

• Corpo da beata manteve-se preservado 88 anos após a morte: “milagre”

O mariliense Álvaro Gonçalves, 32 anos, acompanhou e participou da cerimônia de beatificação de Madre Clélia Merloni em Roma, Itália, no último fim de semana. Biólogo e diretor do Colégio Sagrado Coração de Jesus em Marília, Álvaro, a esposa Camomila Medeiros Gonçalves e a filha Maria integraram comitiva com representantes da Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru e religiosas do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, fundado por Madre Clélia. A cerimônia foi transmitida ao vivo, no sábado (3), pela TV Canção Nova.
Surpreendeu a notícia de que o corpo de Madre Clélia foi encontrado intacto na exumação necessária para o processo de beatificação, 88 anos após a morte. A informação foi divulgada durante a cerimônia e foi comemorada pelos católicos, principalmente porque o corpo não foi submetido a técnicas de conservação por processos químicos – daí a preservação ser atribuída “a um milagre”. A beata nasceu na Itália em 10 de março de 1861 e morreu em 1930. A exumação ocorreu em 23/4 por equipe do Vaticano, composta por médicos e membros da Igreja.
A conselheira provincial irmã Fabiana Bergamin, gestora institucional do Sagrado – Rede de Educação e Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária da USC, atribuiu a preservação do corpo da beata a “um selo divino da autenticidade da fé católica”. Acrescentou que “Madre Clélia amou Deus de modo extraordinário durante sua vida, transmitindo seu amor ao próximo em todos os seus atos (…), fortalecendo, assim, a incorrupção de seu corpo na Terra”.

 

HOMENAGEM – A lápide onde Madre Clélia foi sepultada traz a inscrição “fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus”. E mais: “O Coração Divino foi a luz da sua existência. O pobre, o oprimido, o infeliz, o seu palpitar mais terno. Ela viveu a pureza, a simplicidade e a caridade”. Madre-geral da instituição religiosa de ensino, irmã Miriam Cunha Sobrinha convidou os católicos para visitarem o corpo da beata na capela da Casa Geral, em Roma, e “agradecer ao Senhor por este grande dom: o reconhecimento público da vida de santidade desta grande mulher”.

(FOTOS: Arquivo Pessoal e Canção Nova/Reprodução – Os marilienses Álvaro, Camomila e Maria na Basílica São João de Latrão, sede da Diocese de Roma, onde ocorreu a cerimônia de beatificação de Madre Clélia; Álvaro participou da celebração presidida pelo Cardeal Giovanni Becciu, prefeito da Congregação das Causas dos Santos: “Foi muito emocionante!”, disseram os marilienses, que retornam ao Brasil nesta 5.a feira (8))

HORAH
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