Feminicídio – HOMEM QUE MATOU A EX A CANIVETADAS É LOCALIZADO E PRESO TEMPORARIAMENTE

Equipe chefiada pelo delegado Márcio Moretto prendeu ex que matou a mulher a canivetadas, na 6.a feira passada: feminicídio (FOTO: Reprodução TV Tem)

Jeferson Pedro da Silva, 30 anos, está preso temporariamente pelo assassinato da ex-mulher, Michele de Gogói Patrício, também 30 anos, na manhã da 6ª feira (22), em Dois Córregos, região de Jaú. Desde então, ele estava foragido e sendo procurado pela polícia. Jeferson chegou a fazer contato dizendo que se entregaria, mas o endereço passado não batia. Na manhã desta 3ª feira (26), porém, ele acabou sendo localizado na casa de uma parente, onde foi preso.

CONFISSÃO – “Na delegacia, ele acabou confessando como realizou o crime, o caminho que tomou, o motivo para ter praticado o crime”, contou ao HORAH o delegado Márcio Moretto, responsável pelo inquérito que apura o feminicídio. Jeferson apontou o local onde teria jogado o canivete usado para golpear a ex-mulher, que não foi encontrado por haver “muito mato” no terreno, próximo ao local do crime – ela foi morta no meio da rua, depois de deixar o filho na escola.

Jeferson matou a ex-mulher Michele e fugiu; após ser capturado e preso temporariamente, confessou o crime à Polícia Civil (FOTO: Reprodução Redes Sociais)

CIÚME – Segundo o delegado, Jeferson “contou uma versão, a princípio, muito fantasiosa”, dizendo ter cruzado casualmente com a ex na rua. “Não, ele sabia que ela deixaria o filho na escola e passaria por ali”, observou. O rapaz teria questionado se a ex estava se relacionando com outra pessoa, o que acabou sendo confirmado, segundo Jeferson, e, “por conta disso, ficou enfurecido e desferiu os golpes de canivete contra a vítima, sem dar a ela condições de se defender”.

PREVENTIVA – Preso temporariamente por 30 dias, Jeferson pode ter a prisão convertida em preventiva e ficar na cadeia até o fim do processo. Sobre a medida protetiva que Michele tinha, o delegado disse que, “infelizmente, é difícil prever o comportamento humano”, que “é preciso toda uma mudança, uma conscientização, que não acontece do dia para a noite”. Mas o policial enalteceu o trabalho da Polícia Civil para localizar e prender o responsável pelo feminicídio.

HORAH – Jornalismo com Credibilidade