FILHA DE ANA MARIA BRAGA QUER PARTICIPAÇÃO DA MÃE PARA PARTO DOMICILIAR EM BOTUCATU

Esta é a terceira gestação de Mariana Maffeis. Bebê é seu primeiro filho com Badarik González (Foto: Reprodução/Instagram)

Mariana Maffeis, 38 anos, está prestes a dar à luz seu terceiro bebê, com o professor de yoga colombiano Badarik González, com quem é casada atualmente. Eles moram estão morando em Botucatu e a expectativa é de que o parto domiciliar ocorra em um sítio no município de Bofete. Esta é a terceira gestação de Mariana e assim como fez nas outras, ela optou por não saber o sexo do bebê antes do parto natural.

Desta vez, a ideia é que Ana Maria Braga assista ao parto. “Estou morando no interior e minha mãe em São Paulo. Vamos avisar a ela sobre o início do trabalho de parto porque a parteira, que é a Vilma Nishi, também vem de São Paulo e caso minha mãe consiga chegar a tempo vai ser muito lindo. Se ela estiver perto da nossa casa, no sítio dela em Bofete, que dá meia hora de onde moramos atualmente, talvez exista a possibilidade dela já estar mais perto”, torce.

Dar à luz em casa e acompanhada pela família e de forma natural. Foi assim que Mariana Maffeis, primogênita de Ana Maria Braga com o ex, o economista Eduardo de Carvalho (com quem a apresentadora também tem Pedro Maffeis) – se acostumou a trazer seus filhos ao mundo. Mãe de Joana, de 10, e Maria, de 6, com o ex, Paschoal Feola, Mariana está prestes a dar à luz seu terceiro bebê, com o professor de yoga colombiano Badarik González, com quem é casada atualmente. Assim como fez nas outras gestações, ela optou por não saber o sexo do bebê antes do parto natural.

Em uma revista de circulação nacional, Mariana contou como foi a experiência e a confiança que despertou em relação aos partos domiciliares. “Em 2011 nasceu a Joana e descobri que para que haja um parto domiciliar não é necessário tanta preparação quanto imaginamos, mas sim, uma confiança em relação aos profissionais que vão nos atender. Foi um trabalho de parto bem longo, foram quase 12 horas de processo ativo. A bebê estava com uma apresentação chamada de ‘cabeça defletida’, que, em vez de estar com o cocuruto da cabeça no colo do útero, ela estava com a testa, então costuma ser um trabalho de parto mais dolorido, como aconteceu na parte lombar, o que não impede o parto natural”, explica ela, que contou com a ajuda das parteiras Márcia Koiffman e Priscila Colacciopo e da doula Marcelly Ribeiro.

Ela conta que o auxílio das profissionais foi essencial durante o parto. “Tive assistência dessa dupla de parteiras que trabalhavam juntas na época e da doula, com quem eu já tinha uma relação antiga. Foi muito importante a presença da doula e de uma das parteiras, que mexeu com acupuntura durante o trabalho de parto. Estava numa posição vertical, apoiada no cabideiro e a doula estava do outro lado do cabideiro fazendo o contrapeso, e consegui me apoiar para fazer a força final. O período expulsivo foi bem rápido. Ninguém acreditou, tanto que, quando rompeu o cordão umbilical na saída do bebê, ela caiu numa almofadinha que tínhamos posto embaixo. Brinco que ela nasceu de bungee-jump”, diverte-se.

Ótimo planejamento e acompanhamento

 

Em 2014, Mariana engravidou novamente e, mais uma vez, optou pelo parto domiciliar, que só deve ser feito com um ótimo planejamento pré-natal e com o acompanhamento de uma equipe médica a fim de garantir assistência à saúde da mãe e do bebê. Além disso, deve-se lembrar que o parto em casa não é recomendado para todas as mulheres, uma vez que há situações que contra-indicam, como mulheres diabéticas, hipertensas ou com gestação de gêmeos, por apresentarem maior risco de complicações durante o parto.

Segundo Mariana, a preparação tem mais a ver com a família do que com a técnica em si. “Tem a ver com o que você sabe ou deixa de saber sobre sua situação atual, a sua família, como ela se constitui, como são os enredos. Aprendi muito com a Vilma Nishi sobre essa preparação do parto que tem totalmente a ver com o autoconhecimento. Então o parto da Maria foi bem rápido, com um trabalho ativo de menos de três horas. Também foi um parto vertical, só que sem apoio, eu mesma apoiei meu tronco sobre as coxas e a Vilma me deu a bebê, que ainda estava envolta na bolsa do líquido amniótico. Só estourou a bolsa nas mãos da Vilma. Lembro que na contração, eu tinha saído um pouco para a varanda da minha casa, ao ar livre, e foi bem bonito”, recorda.

É a primeira vez de Ana Maria Braga

Ana Maria Braga no casamento de sua filha, Mariana (Foto: Acervo Pessoal)

Ana Maria Braga não esteve com Mariana nos primeiros partos. Ela relata que durante o primeiro parto a mãe não pôde estar. “Dez anos atrás ela ainda estava bem assustada com o parto domiciliar, ninguém falava disso. E as duas nasceram na hora do programa dela. Com a Joana, minha mãe não estava no Brasil, mas ela nasceu enquanto o programa gravado ia ao ar. Já no da Maria, que nasceu numa segunda de manhã, minha mãe tinha ido de São Paulo para o Rio para apresentar o programa e ela nasceu um pouquinho antes dela entrar no ao vivo”, diz.

Mariana compartilha estar tranquila para o terceiro parto. “Acho que vim a essa encarnação para ser mãe porque é uma coisa natural. Só fiquei mais ansiosa no primeiro parto pela surpresa porque realmente é um processo. No segundo estava muito bem assistida pela Vilma Nishi, então era uma segurança muito grande. E agora estou mais segura ainda, com as minhas filhas, que são minhas companheiras e vão me ajudar no que eu precisar, e com o Badarik, que é um companheiro maravilhoso, um cara ativo e atento a mim. Estou muito confiante”, garante.

Embora não saiba o sexo do bebê, Mariana acompanha sua saúde, a previsão é que o bebê venha ao mundo no meio de junho. “A partir de agora o bebê já não é mais prematuro, mas completo 40 semanas na metade de junho quando o bebê estar a termo. Mas a parturiente que opta pelo parto natural normal, via vaginal, pode esperar até a 42ª semana e costuma repetir padrões. As meninas nasceram com 40 semanas, então acho que esse neném deve nascer a termo também, entre 40 e 41 semanas”, afirma.

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