Fim da dúvida e da polêmica: Justiça decide que investigação sobre as mortes do sargento PM Agnaldo Rodrigues e do cabo e judoca Mário Sabino seja exclusivamente militar. Eles teriam trocado tiros e se matado na noite de 25/10, em Bauru. A Polícia Civil chegou a anunciar que entraria na investigação, mas a PM não autorizou o depoimento da cabo Águida, esposa de Agnaldo e única sobrevivente na cena do crime.
A decisão assinada pelo juiz Claudio Abujamra, da 3ª Vara Criminal de Bauru, saiu na 3ª feira (10), acompanhando parecer do Ministério Público sobre o caso. Desde o início a PM trata o crime como exclusivamente militar, com base no que está previsto no Código Penal Militar. A apuração dos fatos se dá pela Polícia Judiciária Militar. Segundo a advogada de Águida, Mariana Chioramital, tanto o sargento como o cabo estavam fardados quando morreram; a cliente dela não estava de serviço e era a única desarmada – exame residuográfico nas mãos dela deu negativo.
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