
Reeleito para mais um mandato à frente do Sinfunpaem, o sindicato dos servidores municipais de Jaú, Edenilson de Almeida fala também das relações com a administração e de ações judiciais contra a Prefeitura
Edenilson de Almeida tomará posse no dia 1.o de janeiro para mais um mandato de quatro anos à frente do Sinfunpaem, o sindicato dos servidores públicos municipais de Jaú. Ele foi reeleito no dia 6, renovou a diretoria em mais de 70% e diz que quer os 24 integrantes “empenhados em defesa dos servidores e dos direitos deles”. Em entrevista ao vivo e exclusiva ao HORAH, Edenilson falou ainda das prioridades para o novo mandato.
“Um dos maiores problemas nos primeiros quatro anos da atual administração, agora reeleita, foi a perseguição política e o assédio moral contra os servidores. A Saúde deu muito trabalho e culminou, graças a Deus, com a saída da secretária (Ana Paula Rodrigues). Mas o assédio continua em outras secretarias e estamos trabalhando para acabar com isso. Tem muito servidor com saúde mental por causa de tanta perseguição. Não queremos regalias, só respeito”, disse Edenilson.
A acusação de sempre, de que todo sindicalista está literalmente ‘no bolso’ de quem manda, foi rebatida por Edenilson. “O sindicato protocolou dezenas de pedidos de sindicância contra alguns secretários e aguarda o resultado, porque não teve nenhuma punição ainda. Mas também ingressamos com 300 a 350 ações judiciais contra a Prefeitura. Que sindicato é esse que anda de mãos dados com o prefeito, mas entra com 350 ações contra a Prefeitura?”, retruca.

PRIORIDADES – Sobre as prioridades para os servidores, Edenilson inclui a revisão completa do estatuto, que está defasado em relação à Constituição e se trata de promessa feita pelo prefeito Ivan Cassaro (PSD) ao assumir para o primeiro mandato em 2021, além da contratação de uma empresa especializada para refazer o plano de cargos e salários. “Não dá mais para ficar mandando projeto para a Câmara para cada categoria com problema, como o prefeito fez nesses quatro anos”, justificou.
Há salários defasados e benefícios perdendo força. “Há quatro anos o nosso tíquete era um dos cinco melhores do Estado, hoje está lá atrás, porque não houve ganho real”, explicou Edenilson. Ele comparou: “Enquanto o tíquete daqui vai agora para R$ 1.045,00, em Itapuí vai subir para R$ 1.500,00 no dia 1.o de janeiro. É um super tíquete, que ajuda muito o trabalhador”.
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