Se de fato o Governo do Estado liberar um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) para Marília, ele poderá ser instalado no atual prédio da Codemar, na Av. Castro Alves. A sugestão é do prefeito Daniel Alonso ao abordar o assunto com o HORAH, após anúncio da AME feito a ele, no gabinete, pelo deputado estadual Abelardo Camarinha e o filho, o ex-prefeito Vinícius, na tarde da 6ª feira (20). “Estarei 100% pronto a ceder o terreno da Codemar, que tem uns 6 mil m2”, disse Daniel, acrescentando: “A Codemar não precisa ficar no Centro, mas o AME, sim”.
Contudo, Daniel exige que a liberação do AME seja feita pelo governador Márcio França. “Se eu receber isso de forma oficial do governador ou se for chamado ao Palácio para assinar um convênio nesse sentido, libero a área que for necessária imediatamente. Mas tem de partir do governador, com o compromisso de que o AME estará funcionando em seis meses, como me foi informado ontem”, esclareceu o prefeito. Nesse caso, ele se prontifica também a fazer enquete para a população escolher o melhor local.
MELHOR LOCAL – A confirmação do assunto tratado na reunião pôs fim ao mistério que precedeu o encontro dos políticos, que são rivais – no rádio, Camarinha vive atacando e desmerecendo Daniel e a Administração. “Eles chegaram dizendo que o único lugar para o AME seria o bloco 10 da Unimar. Eu disse que que temos vários outros lugares e fiquei de dar uma resposta na 3ª feira da semana que vem”, explicou. Propriedade do Município, o bloco já teria três outras opções pré-definidas: instalação de um centro logístico para a Prefeitura deixar de pagar alugueis; vende-lo para recompor o caixa dilapidado do IPREMM nas gestões passadas; ou fazer lá a primeira fase do Parque Tecnológico. “Mas se partir oficialmente do governador, nada impede de colocarmos o AME na Unimar, evidentemente”, observou Daniel.
Ele disse que o ambulatório é reivindicação antiga da cidade e que ele próprio fez o pedido ao ex-governador Geraldo Alckmin, quando assumiu a Prefeitura. Caso se confirme, o AME teria, segundo Camarinha, investimentos de R$ 5 milhões do Estado para começar a funcionar (entre reforma e adaptação de prédio) e R$ 50 milhões por ano em manutenção e custeio. O local abrigaria mais de 20 especialidades médicas e faria procedimentos clínicos e ambulatoriais via SUS para a população de Marília e região.
(FOTOS: Édio Jr/Jornal da Manhã e Jornal do Povo/Reprodução – Camarinha e Vinícius são conduzidos à reunião pelo chefe de gabinete Márcio Espósito e aguardados à porta pelo presidente da Emdurb, Valdeci Fogaça; na saída do encontro, falaram à imprensa. Teriam participado da reunião, além de Daniel, os secretários da Fazenda, Levi Gomes, da Saúde, Kátia Santana, a diretora da DRS Cristina Kuhabara e o Procurador-Geral Alysson Souza e Silva)
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