Finanças públicas – “IMPOPULAR, MAS NECESSÁRIO”, PLANO DE CONTENÇÃO DE DANIEL É ELOGIADO PELO TCE

Daniel discursou em nome dos gestores de 41 municípios da região: TCE exige austeridade com as contas públicas (FOTO: Divulgação PMM)

Marília – A iniciativa do prefeito Daniel Alonso de implantar o Plano Municipal de Contenção de Despesas, de 9/9 a 31/12, mereceu citações elogiosas do promotor de Justiça do Ministério Público de Contas, Thiago Lima, e do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Roque Citadini. Eles estiveram no 23º Ciclo de Debates com Agentes Públicos e Dirigentes Municipais em Marília, onde compareceram representantes de 41 municípios da região.

Citadini elogiou Plano de Contenção de Despesas da Prefeitura de Marília, que segue justamente as linhas de orientação do TCE (FOTO: Divulgação PMM)

MÉDIA POLÍTICA – “São medidas impopulares, que geram desgaste político, mas que são necessárias”, classificou o promotor, que parabenizou Daniel. Citadini observou que em meio à crise econômica e fiscal “sem precedentes” no País, “são os municípios os que mais sofrem, porque enfrentam diariamente as questões que afetam a população”. O presidente ainda ponderou que “as câmaras (de vereadores), hoje, muitas vezes desestabilizam ainda mais as finanças municipais ao concederem benefícios e isenções absurdas” – as chamadas ‘médias políticas’ com o eleitorado, sem olhar para a realidade dos cofres públicos.

Daniel com Citadini (esq) e o promotor de Contas, Thiago Lima: “medida impopular, mas necessária” (FOTO: Divulgação PMM)

ECONOMIA – Daniel reforçou o compromisso de “economizar de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões por mês”, até o final do ano, totalizando “algo em torno de R$ 8 milhões” no período. O Plano de Contenção reduziu o horário do expediente administrativo, agora das 8h às 14h, sem parada para o almoço. A ideia é economizar principalmente em energia elétrica, combustível, folha salarial e manutenção, “sem afetar os serviços essenciais”, garante o prefeito. “De nossa parte, a população pode esperar condutas de autoridade fiscal e recuperação financeira da máquina pública, responsabilidade administrativa e transparência, justamente o que ensina o Tribunal de Contas”, finaliza.

Evento do TCE lotou anfiteatro de universidade: assunto de interesse dos gestores públicos (FOTO: Divulgação PMM)

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