O homem de 24 anos, acusado de maus-tratos contra uma cachorra da raça pit bull, permanecerá preso em Bauru até a conclusão do inquérito. O caso provocou revolta da população devido o estado de saúde que a cachorra se encontrava.
A prisão ocorre na última quinta-feira (5) e a preventiva foi determinada pela Justiça na última sexta-feira, dia 6.
De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), os funcionários da Secretaria Municipal de Proteção e Direito dos Animais de Jaú pediram apoio à Polícia Civil para o atendimento de uma denúncia de graves maus-tratos a um cão.
Diante da denúncia, os policiais foram até o Residencial Frei Galvão e localizaram a cachorra em péssimas condições de saúde, sem qualquer alimentação e extremamente debilitada.
O delegado Marcelo Tomaz Góes, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jaú, revelou que a prisão preventiva para maus-tratos foi um caso inédito na cidade.
“Constatamos que o indivíduo mantinha a cadela em estado deplorável de saúde e alimentação, sem condições de higiene. Diante disso ele foi conduzido até a delegacia e, em razão da alteração da legislação aplicável, permaneceu preso em flagrante delito. Foi comunicado sua prisão em juízo local e na audiência de custódia essa prisão foi convertida em medida preventiva”, explicou o delegado.
Questionado sobre o que o autor do crime alegou em depoimento, o delegado Marcelo Tomaz Góes apresentou a versão do indivíduo. “Ele disse que o cachorro estava abandonado e recolheu o animal para sua casa. No entanto, ele mantinha essa situação da cadela há quatro meses. Essa justificativa cai por terra”, complementou o chefe da DIG.
A cachorra ficou em tratamento na Secretaria Municipal de Proteção e Direito dos Animais de Jaú, que informou que o estado de saúde dela é delicado, mas ela não possui doenças graves.
No momento que foi recolhido, o animal estava com anemia profunda devido ao quadro de desnutrição e precisou de transfusão de sangue.
Horah – Você bem informado