Foi mal – ESTADO É CONDENADO A INDENIZAR ADVOGADA PRESA POR ENGANO

Advogada foi presa pela Operação Ethos da Polícia Civil e MP: nome confundido com o da verdadeira criminosa (FOTO: Márcio Fernandes/Estadão / Reprodução)

Cafelândia – O Estado foi condenado a indenizar em R$ 50 mil a advogada Alessandra Andrade Muller dos Santos, presa por engano em Cafelândia, região de Lins. A decisão é do Tribunal de Justiça. Ela foi presa em casa, em 2016, por suposta ligação com facção criminosa que agia em presídios de Presidente Venceslau, região de Prudente.

Na verdade, a advogada foi confundida com outra advogada, Alessandra Moller, presa depois, que era um dos alvos da investigação. Ela teve bens apreendidos e foi submetida a revista íntima antes de ser interrogada, até que o equívoco foi descoberto. Resultado: Alessandra, de Cafelândia, ingressou com ação por danos morais contra o Estado, e ganhou.

A investigação da Operação Ethos envolvia advogados suspeitos de movimentar dinheiro do crime organizado em suas contas bancárias e de manter banco de dados de agentes penitenciários e parentes deles que deveriam ser mortos. Em dezembro de 2016, a OAB paulista aprovou ato de desagravo em favor de Alessandra Muller.

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