A diretoria da APAE Bauru tomou duas importantes decisões: a de destituir o presidente afastado Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, e a de demitir o funcionário Dilomar Batista, que foi contratado por ele no começo deste ano e é suspeito de participar do descarte do corpo da secretária-executiva da entidade, Claudia Regina Lobo, morta com um tiro no dia 6. No mesmo pacote de ações, a diretoria efetivou Maria Amélia Moura Pini Ferro na presidência.
Franceschetti está preso desde o dia 15 como principal suspeito de ter matado Claudia em uma disputa de poder e dinheiro dentro da APAE Bauru. Para ocultar o cadáver, ele pediu ajuda a Dilomar, que confirmou essa versão em depoimento à polícia, e os dois queimaram o corpo de Claudia por ao menos 4 dias em um local onde já tinham destruído documentos da APAE na zona rural da cidade, às margens da rodovia Bauru-Arealva.
Foi nesse local onde os policiais encontraram fragmentos ósseos humanos que estão sendo submetidos a exames para confirmar se são de Claudia, além da armação dos óculos que ela usava, que foi reconhecida por familiares. Enquanto a polícia investigava o caso para esclarecer o desaparecimento da secretária, a APAE abria sindicância para apurar eventuais fatos relacionados a desvio de recursos, o que também é averiguado pelo Seccold – Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.
HORAH – Informação é tudo