REPORTAGEM APUROU QUE SECRETÁRIOS RECLAMARAM DE FALTA DE RECURSOS E QUE ÍNDICE COGITADO NÃO OFICIALMENTE FICARIA ENTRE 4% E 4,5%
Quarenta e dois dias de espera para nada. Foi frustrada a expectativa que os funcionários públicos municipais de Jaú tinham de obter uma contraproposta do prefeito Ivan Cassaro à reivindicação de 25,40% de correção salarial protocolada em 26/1. Na hora marcada para a reunião que deveria ser definitiva, o prefeito sequer apareceu para recepcionar os diretores do Sinfunpaem, o sindicato dos servidores, atendidos mais uma vez pelos secretários de Governo Paulo Ivo, de Finanças Wagner Massoco e de Justiça, Rodrigo Campanhã Ávila Franco.
Presidente do sindicato, Edenilson de Almeida preferiu não se pronunciar oficialmente até amanhã (11), data em que os servidores estão convocados para assembleia geral extraordinária às 18h30, no cine municipal, para discutir e votar eventual contraproposta da prefeitura. “Prefiro primeiro esgotar todas as possibilidades de uma negociação”, limitou-se a dizer o sindicalista, que aguarda o que foi prometido nesta 5.a feira à tarde: que amanhã cedo haverá o comunicado de um índice.
HORAH apurou que os diretores sindicais ouviram “muita choradeira” de que a prefeitura está descapitalizada e que será difícil atender a reivindicação do funcionalismo. A categoria pede 20,40% de reposição inflacionária e aumento real de 5% sobre os salários atuais, não corrigidos há 2 anos. A reportagem também soube extraoficialmente que há comentários dentro da prefeitura de que o máximo que a administração pode conceder vai de 4% a 4,5% — apesar de questionado, o presidente Edenilson preferiu não confirmar. Entre a categoria, porém, é inevitável a comparação: em setembro/21 o prefeito e os vereadores aliados aprovaram 54,35% de aumento nos salários dos secretários municipais, em vigor desde 1.o de janeiro deste ano. E para os servidores, quanto será dado?
HORAH – A verdade dos fatos