Gaeco e Polícia Civil: Político de Jaú não foi detido, apenas acompanhou buscas e apreensões

Concentração de policiais em frente à prefeitura de Bariri, em apoio à ação dos promotores de Justiça e do Gaeco (FOTO: Noticiantes Bariri/Reprodução)

Advogado de Jaú que foi candidato a prefeito nas eleições de 2020 não foi detido como noticiado anteriormente; ele apenas foi ‘conduzido’ no acompanhamento de buscas e apreensões realizadas por promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e agentes da Polícia Civil na casa dele, da mãe e no escritório de advocacia. Como o escritório de Direito é inviolável, as buscas neste local poderão ser questionadas e tornadas nulas, admite advogado que acompanha o político.

Segundo apurou HORAH, dois fatores deflagraram a operação desta 3.a feira (8): fraudes em licitações nas prefeituras de Bariri e de Itaju para contratação de empresa de limpeza pública nas duas cidades, e uma agressão sofrida por um empresário baririense há pouco mais de um mês. O advogado e político jauense foi citado entre cinco suspeitos de serem ‘interessados’ na agressão ao empresário, que teria feito acusações contra ele quando esteve à frente de uma secretaria na prefeitura de Bariri; além disso, seria investigado no caso das licitações.

Equipe da Polícia Civil de Jaú que atua nesta mesma operação em Limeira, cumpriu mandado de prisão contra o empresário Paulo Ricardo Barbosa, 39 anos, que seria proprietário-administrador da empresa de limpeza Latina Ambiental, contratada nas cidades da região de Jaú. Ele foi conduzido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira; em Bariri, a sede da empresa também foi alvo de buscas e apreensões na manhã de hoje. As informações disponíveis até o momento apontam também para envolvimento dele na agressão ao empresário baririense e outros crimes investigados, como coação de testemunhas no curso do processo.

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