Alvos de representações à Justiça Eleitoral nesse início de campanha à Prefeitura de Marília, os candidatos Garcia da Hadassa (Novo) e João Pinheiro (PRTB) conseguiram resistir e manter suas ações da maneira como estavam. No caso de João Pinheiro, a coligação que apoia o candidato Ricardinho Mustafá (PL) tentou impugná-lo, alegando que não estava apto para a disputa eleitoral, mas a Justiça não entendeu assim e a campanha do empresário segue nas ruas.
Já o candidato Garcia sofreu ação da coligação que representa o candidato Vinicius Camarinha (PSDB) para retirar das redes sociais, em especial do Instagram, publicações sobre o resultado da pesquisa Colectta demonstrando crescimento percentual das intenções de voto nele e queda de Vinicius, mas o juiz Marcelo de Freitas Brito negou. Para o magistrado, a pesquisa foi regularmente registrada no TSE e a divulgação “não consiste em conduta irregular”.
Naquele momento, a campanha de Garcia aproveitou para divulgar que ele estava numa espécie de 2.o turno com Vinicius, pois havia crescido de 12,4% na pesquisa de julho do instituto Paraná Pesquisas para 21,1% na pesquisa de agosto, da Colectta (cenários de respostas estimuladas). A decisão do juiz eleitoral negando liminar para Garcia retirar a publicação saiu no dia 23, mas dois dias depois a Promotora Eleitoral Cristiane Cabrini foi favorável à concessão de liminar em nova representação para julgar a pesquisa como irregular e proibir a divulgação do resultado, o que ainda não teve decisão final da Justiça.
Sobre João Pinheiro, a coligação de Ricardinho pedia a impugnação da candidatura por não ter cumprido requisito de filiação conforme o estatuto do PRTB. O juiz informou que a documentação apresentada pelo candidato estava regular, sim, que ele havia cumprido o requisito da elegibilidade e da filiação partidária. Dessa maneira, João Pinheiro, que é o candidato a prefeito mais rico do Brasil, segundo patrimônio declarado ao TSE, continua em campanha.
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