
Uma aproximação por aplicativos de celular, um vídeo com a mulher nua retribuído com outro vídeo, desta vez com o homem nu, e estava montado o enredo para mais um golpe, já conhecido da polícia como ‘golpe do nudes’. Isso aconteceu em Marília com a vítima de primeiro nome Fabrício (o restante do nome não foi divulgado), que registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) depois que se deu conta de que havia perdido R$ 500.
Foi assim: o homem e uma suposta mulher se conheceram por meio de um aplicativo e continuaram o ‘bate-papo’ em outro, desta vez o WhatsApp; a conversa ‘esquentou’ e a mulher mandou um vídeo em que aparecia nua, retribuído por vídeo semelhante em que Fabrício se mostrava nu. Até então, a tal mulher se apresentava como Gabriela. Foi quando o celular de Fabrício tocou e do outro lado havia um homem se dizendo pastor e pai de Gabriela, que seria menor de idade.
O golpe se consolidaria em seguida, quando o suposto pai pediu R$ 300 para não levar o caso à polícia e, após essa primeira transferência, exigiu mais R$ 200. Fabrício cumpriu as exigências e notou que havia caído em um golpe, quando decidiu ir à polícia denunciar o caso. Só tem um problema: ele alegou no B.O. que não se recordava do número do celular da tal mulher nem para qual PIX transferiu os valores, o que está sendo investigado pelos policiais.
COMUM – O tal ‘golpe do nudes’ geralmente se enquadra entre os chamados crimes cibernéticos ou de estelionato e se tornou muito comum no País, de Norte a Sul. Os B.O.s se multiplicam, mas nem sempre é possível identificar os autores. Para tanto, a polícia faz algumas recomendações: 1) desconfie de solicitações de amizade de pessoas que você não conhece; 2) não fale por telefone com pessoas que fazem uso de prefixos ou de números desconhecidos; 3) jamais compartilhe fotos íntimas pela internet; 4) lembre-se que pedofilia é crime; e, 5) em situações desse tipo de golpe, comunique imediatamente a polícia.
HORAH – Informação é tudo