Um emocionante reencontro aconteceu no Hospital Amaral Carvalho (HAC) de Jaú, entre Gisleine Martignago e o médico-radioterapeuta Batista de Oliveira Jr. Há exatamente 36 anos ela foi diagnosticada com um tipo de câncer neurológico, submetida a cirurgia e dezenas de sessões de radioterapia até ser curada e receber alta do tratamento. Na época, Gisleine era uma menina de apenas 6 anos de idade, mas nunca esqueceu do médico.
“Eu era uma criança, não entendia o que estava acontecendo, e o Dr. Batista sempre foi muito dedicado e paciente comigo e minha família, naquele momento em que precisávamos tanto”, contou. “Queria muito voltar para agradece-lo por tudo”. O reencontro aconteceu na primeira semana de abril, quando Gisleine esteve no Amaral acompanhando o cunhado que passa por tratamento radioterápico.
Depois de rever e abraçar o médico, emocionada ela falou: “Sinto gratidão eterna”. Isso vale para Dr. Batista e os demais profissionais e para o hospital. “Não fossem esses anjos, talvez o fim dessa história fosse diferente”, admitiu. “Eu sempre tive notícias dela, soube que estava bem e isso me deixava feliz. É indescritível saber que mesmo com os recursos limitados que tínhamos naquela época, fomos eficientes e marcamos a vida de alguém dessa maneira”, disse o médico, que vai fazer 80 anos de vida e tem 47 no HAC.
O Amaral é referência nacional do SUS em tratamento de câncer e considerado um dos maiores e mais modernos centros de oncologia do Brasil. A Unidade de Radioterapia faz 180 sessões por dia, em média, sendo que ano passado fechou com 46 mil aplicações. A equipe é formada por 30 técnicos e tecnólogos em radiologia, 4 enfermeiras, uma técnica de enfermagem, 4 físicos médicos, 7 médicos e 6 colaboradores na recepção.
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