IDEB: Escolas municipais ficam acima dos índices paulista e nacional

O prefeito Daniel e o secretário da Educação Helter Bochi comemoram índice mariliense (FOTO: Divulgação)

ESFORÇO DURANTE PANDEMIA COM O ENSINO À DISTÂNCIA GARANTIU NOTA DE DETAQUE PARA MARÍLIA

O Índice do Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) das escolas da rede municipal de Marília continua acima dos indicadores do Estado de São Paulo e do Brasil: 6,5 na cidade, contra 6,3 do índice paulista e 5,9 do País. Os números são referentes ao segundo semestre deste ano e foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), seguindo a média histórica dessa avaliação.

Criado em 2005, o IDEB é resultado da Prova Brasil aplicava a todas as escolas do País a cada dois anos, sempre em anos pares e com dados do ano imediatamente anterior. Significa que o resultado divulgado agora é referente aos dados apurados em 2021, ‘período em que as aulas presenciais foram prejudicadas pela pandemia da Covid-19’, destaca nota distribuída pela prefeitura.

Apoio à Educação durante pandemia foi decisivo para manutenção da nota diferenciada (FOTO: Divulgação)

Em 2019, antes portanto da pandemia, os números eram melhores: índice 6,7 nas escolas paulistas e 7,2 nas municipais de Marília. “Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, já se esperava uma queda em relação a esses resultados”, explica a prefeitura. Mas mesmo assim, a cidade continua sendo destaque do IDEB no estado e no Brasil. “Os educadores da Rede Municipal se mobilizaram, criando o Programa Educação em Casa. Através de parceria com a Univem, construímos uma plataforma para implantação do Ensino à Distância (EAD) e desenvolvemos um repositório de aulas virtuais, com apoio da Unimar”, destaca.

Apesar da esperada queda  nos índices de aprendizagem em todo o País, Marília manteve-se “como a quarta maior nota do Estado, na categoria das cidades entre 200 mil e 300 mil habitantes, o que me deixa muito agradecido em relação aos nossos servidores da Educação”, avaliou o secretário Helter Bochi, da Educação. A maior nota entre as escolas locais foi da EMEF Prof.a Edméa Sola: 7,7. “A união da equipe escolar para traçar planos de ação e fazer mudanças nas práticas educacionais com a pandemia foi imprescindível”, pondera Denise de Oliveira, diretora da escola.

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