Eleito para o 6.o mandato de vereador, Tito Coló (União) é, como se diz no meio político, candidatíssimo à presidência da Câmara Municipal de Jaú. Integrante da base governista, ele disse que “o prefeito não se manifestou ainda”, mas tem “esperança de ter esse movimento por parte dele”. Tito foi o vereador mais votado nas eleições de outubro, com 1.788 votos, já foi vice-presidente do Legislativo duas vezes, mas nunca exerceu a presidência.
Outro que também pretende dirigir a Câmara no biênio 2025-2026 é Jefferson Vieira (PL), reeleito para o segundo mandato, filho de ex-vereador, representante do Distrito de Potunduva e igualmente membro da base aliada ao prefeito Ivan Cassaro (PSD). “Meu nome está à disposição dos vereadores”, disse em entrevista ao HORAH, também esperando pelo apoio do prefeito para chegar à presidência.
Mas, afinal de contas, qual deles será o ‘escolhido’ do prefeito? Nos bastidores políticos, HORAH ouviu diversos vereadores e houve quase unanimidade em torno de Jefferson, que atenderia melhor aos interesses políticos do prefeito. Em outras palavras, questiona menos, segue fielmente o que é determinado pelo chefe do Executivo e não tem o hábito de se rebelar, como já aconteceu diversas vezes com Tito, descontente com secretários ou com atitudes do governo.
Há outros postulantes, como o novato Rodrigo Campanhã, que já foi chefe de gabinete, e com o veterano Lampião, ambos da base, mas que perderam força. E todos eles sabem que ninguém chega à presidência sem as bênçãos do prefeito, que controla atualmente 13 dos 17 vereadores e, na próxima formação do Legislativo, só não contaria com três ou quatro. A decisão, entretanto, costuma sair de véspera ou no próprio dia da eleição do presidente, o que significa que essa expectativa vai se arrastar até 31/12 ou 1.o de janeiro.
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