Justiça – DANIEL E MAIS 3 VIRAM RÉUS NO ‘CASO DA CARNE ESTRAGADA’

  • Armazenamento da carne na câmara fria da Cozinha Piloto era inadequado e foi desativado pelo prefeito Daniel (FOTO: Reprodução TV Tem)

O prefeito Daniel Alonso, o ex-secretário da Educação Beto Cavallari, a então coordenadora da Cozinha Piloto Dolores Viana Locatelli e a nutricionista Cláudia de Campos viraram réus em Ação Civil Pública do conhecido ‘caso da carne estragada’. Denúncia contra eles foi apresentada pelo Promotor de Justiça Oriel da Rocha Queiroz e acatada pela Vara da Fazenda Pública na 4ª feira (15).

O QUE FOI – Em dezembro/17, a Prefeitura recebeu cerca de 7 toneladas de carne para a merenda escolar, que seriam usadas no início do ano letivo seguinte. Uma parte foi moída e recongelada na câmara fria da Cozinha, que funcionava debaixo das arquibancadas do Abreuzão e que tinha histórico de problemas. No início de 2018, Daniel foi avisado de mau cheiro na câmara e pediu vistoria da Vigilância Sanitária, que recomendou o descarte adequado de todo o lote. Na mesma ocasião, o prefeito também determinou a desativação da Cozinha e mudou o procedimento com a carne da merenda, que passou a ser entregue diretamente em cada unidade escolar.

  • Após laudo da Vigilância Sanitária solicitado por Daniel, carne da merenda foi descartada (FOTO: Arquivo HoraH)

INVESTIGAÇÃO – Sindicância determinada por Daniel apurou o caso, assim como CPI instaurada pela Câmara em fevereiro/18, popularmente chamada de CPI da Carne Estragada. O relatório chegou ao Ministério Público em agosto e fez parte do inquérito civil aberto para investigar a perda da carne.

PUNIÇÕES – O Promotor de Justiça deu valor à causa de quase R$ 1,1 milhão e pediu a condenação dos réus por improbidade administrativa, à reparação dos cofres públicos e à perda dos direitos políticos de 3 a 8 anos.

HORAH – Você sabe das coisas