ASSASSINATO DE PROFESSOR DA UNESP É ESCLARECIDO; SÓ UM CRIMINOSO AGIU

VINÍCIUS CANOSSA CONFESSOU TER DADO 25 FACADAS NA VÍTIMA EM JAÚ; RECONSTITUIÇÃO FOI NESTA 2.a FEIRA (Foto: Divulgação/DIG Jaú)

Tudo esclarecido: Vinícius Canossa, o Pinguim, morador do Jd. João Ballan, Zona Oeste de Jaú, matou o professor da Unesp Ricardo Nicola, 52 anos, na noite de 16/3. Segundo o delegado Marcelo Góes, da DIG, ele “desferiu 25 facadas contra a vítima, tendo iniciado as agressões no quarto e terminado na sala”, onde o corpo foi encontrado na manhã do dia seguinte. O crime foi na casa de Ricardo, no Jd. Parati, Zona Norte.

Professor Ricardo foi brutalmente assassinado a facadas (Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)
Vinícius, quando foi preso em SP no dia seguinte ao assassinato do professor em Jaú (Foto: Divulgação PM)
Delegado Marcelo Góes, da DIG: crime esclarecido (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução)

Em nota, a DIG informa que Pinguim chegou à casa com Ricardo, no carro da vítima, um Honda Civic 2021, por volta das 21h30 de 16/3 e deixou o local sozinho, dirigindo o veículo, pouco depois das 2h de 17/3. A polícia apurou que o criminoso esteve no endereço várias outras vezes e que, na data do latrocínio, teria se desentendido com ele numa lanchonete e continuou discutindo no carro e na casa. O desfecho foram as facadas que atingiram, segundo a polícia, tórax, abdômen, costas e cabeça de Ricardo Nicola.

A DIG deu sequência às diligências no domingo (4) de Páscoa e nesta 2.a feira (5) em SP, Osasco e Jaú, culminando com a reconstituição do crime. O próprio Vinícius confessou o assassinato e disse que fugiu com o carro não para rouba-lo, mas “porque estava no desespero”. Foi parar em SP, onde encontrou Diogo R.P.Q. e, momentos depois, ambos foram presos — na ocasião, vestiam roupas da vítima. O delegado Góes quer saber agora se Diogo seria só o receptador para o carro (hipótese mais provável) e se Pinguim chegou a oferecer o veículo a desmanches (há informação sobre isso).

A DIG descartou envolvimento de uma terceira pessoa no crime, álibi levantado por Vinícius no primeiro depoimento. Contudo, as investigações ainda não foram encerradas. Depois da reconstituição, os policiais retornaram com Vinícius e Diogo para SP, onde continuarão presos. Caso não haja prova contra Diogo, nem de receptação, o delegado deve representar “pela revogação da prisão preventiva dele”, conclui a nota da DIG Jaú.

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