VEREADOR FALOU NA CÂMARA E SECRETÁRIO DA FAZENDA, ALVO DE 3 TIROS, RETRUCOU EM MENSAGEM AO HORAH
O atentado a tiros sofrido pelo secretário da Fazenda Levi Gomes foi ironizado pelo vereador Agente Federal Jr. Féfim na sessão desta semana, na câmara. Na tentativa de atingir o prefeito Daniel Alonso, ele criticou “o nível” dos assessores e concluiu: “Aí uma coisa seríssima vira motivo de piada”. Também lamentou que “não teve comentários na câmara nem entre a população” e falou que Levi “se escondeu atrás de uma moita, a primeira moita à prova de balas que eu conheço”.
Féfim ainda disse ter ouvido comparações de Levi com “Chucky, o brinquedo assassino, só que no filme de terror ele assassina pessoas; esse secretário da Fazenda assassina nosso bolso com impostos e sua política pública”. Por fim, admirou o fato de Levi ter sido alvo de três disparos e nenhum acerta-lo, dizendo acreditar “que não foi para mata-lo, quando muito um susto, que deve ser investigado de maneira severa”.
Levi Gomes reagiu prontamente – e também ironizou. “Lamento profundamente a postura do vereador ‘fonfom’, o psicopata que se dirige à câmara sem tomar seus [remédios] tarjas-pretas e aí começa a falar bobagem, banalizando o atentado que eu sofri”. Em um áudio enviado aos vereadores e ao HORAH, o secretário criticou o fato de Féfim “usar a tribuna para ofender e dizer até que eu sou culpado por ter recebido os tiros, tamanha a insanidade dele”.
“Veja onde chega a grosseria, a irresponsabilidade desse psicopata, uma pessoa totalmente desequilibrada, que não tem formação familiar e que é especialista em agredir mulheres – basta ver os processos dele” – observou. Levi ainda se dirigiu aos outros 12 vereadores dizendo que eles “não tiveram coragem de contestar esse maluco”, sugerindo que antes das sessões “deveriam chamar um médico pra ver se [o vereador] tomou as tarjas-pretas”.
O ATENTADO – Levi saiu para uma caminhada matinal por volta das 5h de 27/4 nas imediações da residência dele, no bairro Maria Izabel, Zona Leste, quando notou que era seguido por um Honda Fit prata com 2 ocupantes. Em dado momento o carro arrancou, parou um pouco distante dele e retornou, quando Levi estava na esquina da Rua Júlio Mesquita com a Av. Cascata. “Fiquei atrás de uma árvore e quando o carona pôs o braço para fora do carro para atirar, me joguei no chão, atrás de um arbusto”, contou. Foram 3 disparos. As investigações são feitas pela Polícia Civil, ainda sem conclusão.
HORAH – A VERDADE DOS FATOS
