LÍDER PEDE URGÊNCIA PARA COMISSÃO QUE VAI AVALIAR CONCESSÃO DA ÁGUA

Rodrigo de Paula acompanha o caso e, quando do pronunciamento polêmico de Moretti, discutiu sério com ele (Foto: Câmara de Jaú/Reprodução)

PROJETO DEVE SER VOTADO NA 2.a FEIRA; Rodrigo de Paula defende diálogo, mas não descarta rompimento do contrato com Águas de Jahu

O vereador Rodrigo de Paula (PP) espera que a Câmara vote em regime de urgência, 2ª feira (26), o projeto de lei de autoria dele criando comissão de 3 vereadores para avaliar o contrato de concessão da água e do esgoto de Jaú, valores cobrados e a qualidade dos serviços prestados à população. Ainda nesta 5ª feira (22) ele apresenta emenda ao projeto para que a comissão seja reforçada com integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procon e da sociedade organizada.

“O projeto já está encaminhado com a assinatura de vários colegas vereadores, passou pelas comissões [técnicas da Câmara] e eu pedi urgência para que a votação ocorra já na 2ª feira”, explicou Rodrigo ao HORAH. Líder do prefeito Ivan Cassaro na Câmara, o vereador pretende que a comissão ofereça ao chefe do Executivo “um relatório completo de tudo o que encontrarmos e avaliarmos” em relação à concessionária Águas de Jahu. O objetivo é que com isso Ivan tenha embasamento “para tomar as melhores decisões”.

Rodrigo quer avaliar o contrato de concessão, cláusulas e serviços eventualmente não respeitadas e a qualidade deles. “Temos uma parcela bem grande da população que constantemente reclama desses serviços, um dos esgotos mais caros do Brasil, uma tarifa de água insuportável para a maioria da nossa população e é necessário apurar tudo isso”, pontuou. A comissão terá 90 dias para concluir os trabalhos e relata-los à Câmara e ao prefeito. “É obrigação do Legislativo fiscalizar a agência reguladora, os serviços que ela presta e também a empresa que possui a concessão”.

O vereador defende o diálogo na busca por entendimentos entre o município e a concessionária, mas não descarta ações mais duras, se forem necessárias. “Temos de dialogar, mas se não for possível encontrar uma solução harmoniosa, podem contar com o meu voto [para romper o contrato], sim”, respondeu Rodrigo ao ser questionado sobre essa possibilidade muito discutida ultimamente em Jaú, inclusive aqui no HORAH e na Rádio Piratininga.

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