Liminar é negada e familiares de Cláudia Lobo seguem presos

Letícia e a mãe, Claudia, que teria sido morta pelo ex-presidente da APAE em disputa por dinheiro e poder na entidade (FOTO: Reprodução/JCNet)

Decisão do desembargador Marcelo Gordo negou concessão de liminar e manteve presos preventivamente familiares da ex-secretária executiva da APAE Bauru, Cláudia Lobo, morta no dia 6 de agosto, em suposta disputa por poder e dinheiro dentro da entidade. A defesa pediu a soltura dos familiares alegando pré-julgamento e parcialidade da Justiça de Bauru, responsável pela decretação das prisões, mas o representante do TJ – Tribunal de Justiça observou a necessidade do exame de mérito do processo para decidir.

A defesa minimizou a decisão, dizendo por meio de nota se tratar somente da liminar, nesse primeiro momento, e que tão logo o mérito do habeas corpus seja analisado, os argumentos apresentados serão acatados. Outra afirmação da defesa é que os familiares de Cláudia sofreram “constrangimento ilegal” com a decretação das prisões, e que “há evidente seletividade por alvos da investigação policial” neste caso.

O habeas corpus que tentou soltar os presos foi proposto em benefício da filha de Cláudia, Letícia Lobo; da irmã da ex-secretária da APAE, Ellen Souza Lobo; do cunhado dela, Diamantino Campagnucci; e do ex-marido Pérsio de Jesus Prado. Cláudia e o ex-presidente da APAE, Roberto Franceschetti Filho, são acusados de desviar ao menos R$ 7,5 milhões da entidade em cinco anos, com envolvimento direto dos familiares da ex-secretária; Roberto está preso desde 15/8, acusado de ter matado Cláudia.

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