
A mãe da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos e que foi encontrada morta dentro do próprio carro em Pouso Alegre (MG), afirmou que a filha havia falado havia quase um mês que queria voltar para Bauru, cidade natal no interior paulista.
“Havia cerca de 20 dias que ela chegou a falar para mim que queria vir embora para casa. Ela falou: ‘mãe, vende aquela casa para gente morar junto em um apartamento, eu vendo o carro e a moto’. Mas não deu tempo”, afirma Luzia Matias.
Segundo a aposentada, de 62 anos, a filha relatou que pretendia se separar do marido e contou que o relacionamento com o veterinário, de 62 anos, já não estava bem. Emocionada, a mãe fala que não conseguiu ajudar a filha a voltar pra casa.
“Eu quero Justiça. Eu exijo que quem fez isso com ela pague pelo que fez. Não dá pra acreditar, uma menina que todos gostavam. Foi um choque, um baque. Eu estou muito nervosa, eu preciso de Justiça”, diz.
Luzia conta que Marilda estava com companheiro em Minas Gerais havia 15 anos devido à oportunidades de trabalho que ambos conseguiram na época. A psicóloga trabalhava em uma unidade de saúde.
“Minha filha tinha se mudado havia cerca de 15 anos para Minas com ele. Eles não se casaram, mas viviam juntos. Antes os dois moravam em Bauru e se mudaram por conta de oportunidades de trabalho.”
Investigações
A morte de Marilda está sendo investigada pela Polícia Civil, que abriu um inquérito do caso. O marido, que afirma que encontrou o corpo foi ouvido e liberado depois de prestar depoimento. Apenas o seu celular foi apreendido.
Segundo os policiais, o veterinário acionou a polícia no último domingo (22) informando que encontrou a mulher morta com os pés e mãos amarrados dentro do porta-malas do próprio carro na residência onde moravam em Minas Gerais.
*Com informações G1
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