A aposentada bauruense Fátima Aparecida Pleti já tem maioria formada entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser condenada a 15 anos e meio de prisão por envolvimento nos atos de 8/1/23. Na ocasião, a Praça dos Três Poderes foi invadida por manifestantes pró-Bolsonaro e os prédios depredados. Fátima ainda deve ser condenada ao pagamento solidário com os demais envolvidos de R$ 30 milhões, valor estimado dos prejuízos causados naquela data.
Advogado de defesa da bauruense, Hélio Ortiz Jr falou que o julgamento “é político” e que a condenação da cliente dele soa como “uma sentença de morte a uma idosa que tem nove netos e dois bisnetos”. Presa dentro do prédio do Senado durante os protestos em 8/1, Fátima foi colocada em liberdade provisória em agosto do ano passado e agora aguarda a decisão final do STF para voltar à penitenciária e cumprir o restante da pena.
Fátima está sendo condenada pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e destruição de bens públicos e patrimônios tombados. Ela também foi identificada como organizadora de caravana que partiu de Bauru para Brasília levando manifestantes que participaram dos atos contra os prédios do Congresso, STF e Palácio do Planalto.
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